Cidade de Deus, 15 anos, é essencial para a história do cinema?



Você conhece ou lembra do diretor/cineasta Spike Lee? Tou meio por fora da filmografia atual. E, se você também, para refrescar a memória, ele é o cara que filmou Faça a Coisa Certa (Do The Right Thing), de 1989.


Dali em diante, o tiozinho hoje com 60 anos e nascido em Atlanta desandou a dirigir filmes.
Dos que eu vi, gosto também de Malcom X (92), Irmãos de Sangue (95), Verão de Sam (99), e A Última Noite (2002).

Depois, deixei de acompanhar a carreira do engajado cineasta. Dizem que a regravação de Old Boy não foi aquelas coisas. Não duvido. Mas, com certeza, Spike tem crédito.

Lembrei dele porque Lee (alas, trocadilho horrível) e escutei ele a falar sobre uma lista de 87 filmes (e não perguntas, ok?!), que considera essencial na história do cinema. Essa "pequena" referência filmográfica foi elencada pelo diretor em julho de 2013 em seu curso sobre a sétima arte na New York University.

Entre eles, nomes consagradões como Akira Kurosawa, Abel Ferrara, Fellini, Coppola, Truffaut, está um brasileiro. City Of Gods, de Fernando Meirelles e Katia Lund. Esse mesmo. O Buscapé, do Zé Pequeno, Mané Galinha, e tudo o mais. Quinze anos do Cidade de Deus.

Sério, foi uma coincidência. Não lembrava que foi lançado em agosto de 2002. Naquela época, achei muito bom. Algumas cenas que até hoje não saem da memória, e outras que já entraram no imaginário nacional. "Dadinho, não?!" E a edição frenética. Hoje, soaria como datada? Vai saber. Fato é que o longa abriu as portas para Meirelles e companhia. Goste ou não.

Se não der rolo para abrir, o link em que o Spike Lee fala sobre a sua lista está aqui

A questão é: Cidade de Deus é um filme essencial para o cinema mundial? Ou para a sétima arte no Brasil?

Para você, qual seria uma obra essencial?
Vidas Secas, de Nelson Pereira dos Santos, O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte, algum do Glauber Rocha, ou do José Mojica Marins, ou Os Fuzis, de Ruy Guerra. Ou outra opção?

De bate e pronto, gosto muito de Noite Vazia, de Walter Hugo Khouri, de 1964.
Entretanto, assim como Spike Lee disse sobre a sua lista, podemos mudar de ideia.

Abraço

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