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Mostrando postagens de outubro, 2016

Chapecoense seria o Comercial, o Operário que deu certo?

*Texto meu publicado na edição de hoje (29) do jornal O Estado MS     Você, de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, já ouviu falar de um time chamado Taveirópolis? Ele existiu profissionalmente até o começo dos 2000, mas nas décadas de 80, 90, sempre aprontava diante do Comercial e do Operário.  Uma espécie de Portuguesa em São Paulo, ou do América no Rio de Janeiro. Aquele clube simpático, que o torcedor adota como sua segunda equipe. Esse pensamento veio à cabeça depois da classificação histórica da Chapecoense para a semifinal da Copa Sul-Americana. O clube do interior catarinense, de apenas 43 anos, que em 2009 estava na Série D (aquela em que chafurda o futebol de Mato Grosso do Sul), meteoricamente conquistou acessos em série para 2014 alcançar a Primeira Divisão. De longe, e ao ler matérias sobre o orgulho de Chapecó, a impressão é a de que o clube não faz loucuras, não possui dívidas estrondosas, praxe nos 12 maiores clubes do país. Pena que o espaço reservado a mais

A Espiã que Sabia de Menos...e palavrões demais?

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Assisti ontem  A Espiã que Sabia de Menos. Comédia do diretor Paul Feig embalada no sucesso de Melissa McCarthy (conhecida por Mike & Molly, mas gostei dela mesmo foi em As Bem Armadas), e que ainda tem Jason Statham (talvez em um lance auto tiração de sarro) em atuação hilária. E participações preciosas de Jude Law e Miranda Hart.   Bom para dar risadas descompromissadas. Afinal, o título brasileiro (em inglês a produção leva o nome de Spy), deixa claro o que o longa lançado ano passado anuncia. E entrega. Uma das coisas que me chamou a atenção é o turbilhão de palavrão por segundo filmado.  A partir de uns 20, 30 minutos de filme, o espião que se acha mas que é frustrado Rick Ford dispara um “borra”. E é repreendido pela elegante Rayna (Rose Byrne). Deve ser a senha para que biranha, buta, e etc (assim escrito até lembrei do videozinho da criança que quer ir na Putaria para comprar manga, abacaxi), dividam as cenas de ação e de humor. Sei lá, a primeira associação que v

Escutar Leonard Cohen antes que seja mais tarde ainda

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Certeza que ainda não escutei. Mas, com certeza, alguma hora, dia, mês ou ano vou ouvir /ou voltar a ouvir o Leonard Cohen. Conheci o tiozinho canadense ao assistir Natural Born Killers (Assassinos por Natureza – de Oliver Stone).  Isso em 94, 95, às portas de ir ou lá dentro da faculdade, e o “tal” Cohen, já sessentão, fui apresentado ao Waiting for the Miracle, primeira faixa do cd do filme. E, no fim do álbum, a penúltima faixa é dele: The Future. Pouco mais de 20 anos, leio que talvez ele esteja se despedindo em todos os sentidos.  You Want It Darker, seu último álbum. Espero escutar antes dele ir de verdade. Vi o clip de uma das músicas e “surpresa”: Leonard Cohen entrega o que eu espero sempre dele. O de me fazer lembrar de um tempo em que cantava ebriamente com os amigos: “I've seen the future, baby it is murder “. Ou “First we take Manhattan, then we take Berlin”. E segue atual. (In)felizmente. Abraço

A crônica e confusa questão da falta de apoio

E, quando você encontra na rua com aquele (ex) dirigente que fugia de entrevista. mas nunca conseguiu..., e do nada ele se mostra solícito porque quer ser vereador. Ops, queria, pois não foi desta vez. E, quando o dirigente não sabe informar valores e dados de sua própria pasta/entidade/secretaria. “Vou me interar sobre o assunto, me liga depois”. Seria mais ou menos se alguém pergunta para você do seu serviço. Aí, você pede um tempo pois não sabe bem o que faz ali. E, quando o pessoal critica que o governo interfere em tudo. Que é preciso privatizar, parar de ajudar quem precisa, vender o que dá prejuízo, deixar a iniciativa privada tocar o barco. Ao mesmo tempo, reclama da falta de apoio do poder público para ajudar seu esporte, seu time, seus atletas, seu clube, sua entidade. “Donde estón los empresarios”? Confuso, não?! E, quando os empresários evocam a crise para deixar de ajudar o esporte? Ou detonam a falta de credibilidade dos dirigentes, afirmam não ter certeza se a verb

Culpar o juiz é ficar somente na superfície

*Texto meu publicado na edição de hoje (15) do jornal O Estado MS Acho que a PEC 241 só pode parecer simpática para os torcedores do Flamengo no Campeonato Brasileiro. Pois 2+4+1= 7. Sete é hepta! Brincadeiras à parte, espero que esta proposta não seja de fato, como parece, aprovada. Falo dela por aqui pois mexe com tudo que é setor do nosso Brasil varonil. E, assim sendo, respingar no esporte é uma hipótese plausível. Como esse temeroso povo tem afeição por mudar as regras a bel-prazer, torço até para que o panorama do jogo se altere. As ruas do país, assim como os estádios de Campo Grande, estão em um silêncio de doer. Difícil. Na verdade, toda essa introdução serve para mostrar o quanto o futebol reflete o que somos (na maioria). Miremos o caso do Fla-Flu de quinta-feira. O juizão invalidou o gol do zagueiro tricolor. Depois, pressionado pelos jogadores do time, recuou e validou o lance. Daí, veio o pessoal do Mengo e botou pilha para que o gol de empate fosse impedido de s

MS nem se compara com MT. Infelizmente

*Texto meu publicado na edição de hoje (8) do jornal O Estado MS Terça-feira, dia 11 de outubro, completa 39 anos da divisão do Estado de Mato Grosso e fundação de Mato Grosso do Sul. Mas, sejamos sinceros, para a maioria que mora em Mato Grosso...do Sul!, a data é bacana porque é feriado mesmo. Em uma comparação grosseira, foi mais ou menos o que aconteceu com o Fluminense, que viu sair do seu interior o Flamengo. A diferença é a de que no caso político-geográfico centro-oeste, o “Fluminense” hoje é maior e esportivamente melhor do que o “Framengo”. Se na época de 70, 80, 90. o pessoal de Mato Grosso do Sul se orgulhava em ver o Operário entre os grandes, em ter um timaço de vôlei, a Copagaz, entre outras façanhas, de uns dez anos para cá, a situação virou e muito. No futebol, o lado de lá tem um estádio de Copa do Mundo, um time na Série B, outro na Série C. E, nós, o celeiro de fartura? Farta até clube para jogar o Estadualzão. Estádio? Infelizmente, o Morenão anda meio doente,

Nulo, esporte passa em branco nas eleições

*Texto meu publicado na edição de hoje (1) do jornal O Estado MS Eis que chegamos a mais uma eleição. A “festa democrática”. E de presente, o tradicional “em quem você vai votar?”. Sejamos sinceros, tem momentos no qual não se aguenta mais responder. Semelhante ao “é menino ou menina?” para quem está grávido, ou o insuperável “será que vai chover hoje?”. Haja esforço hercúleo para incentivar pessoal a votar. Daí, imagino aquele tiozinho desanimado a desatar um “votar para quê? Se, quem não concorda vai lá e tira”. Melhor sair de fininho... Negócio aqui é esporte. E, para variar, propostas para melhorar a cidade onde moro, Campo Grande, nesta área são muitas. Nem te conto. Pois, são tantas que duas mãos são insuficientes para enumerar. Uma mão também não dá. Quer saber, pergunta lá no posto. Destas situações que me fazem crer que Olimpíada e Paraolimpíada emocionaram e motivaram muitos. Menos os que se dizem nossos representantes. Como é de praxe, a eleição não promete. Campo Gran