A crônica e confusa questão da falta de apoio

E, quando você encontra na rua com aquele (ex) dirigente que fugia de entrevista. mas nunca conseguiu..., e do nada ele se mostra solícito porque quer ser vereador. Ops, queria, pois não foi desta vez.

E, quando o dirigente não sabe informar valores e dados de sua própria pasta/entidade/secretaria. “Vou me interar sobre o assunto, me liga depois”. Seria mais ou menos se alguém pergunta para você do seu serviço. Aí, você pede um tempo pois não sabe bem o que faz ali.

E, quando o pessoal critica que o governo interfere em tudo. Que é preciso privatizar, parar de ajudar quem precisa, vender o que dá prejuízo, deixar a iniciativa privada tocar o barco. Ao mesmo tempo, reclama da falta de apoio do poder público para ajudar seu esporte, seu time, seus atletas, seu clube, sua entidade. “Donde estón los empresarios”? Confuso, não?!

E, quando os empresários evocam a crise para deixar de ajudar o esporte? Ou detonam a falta de credibilidade dos dirigentes, afirmam não ter certeza se a verba vai chegar ao destino? Mas, de outro lado, abrem os bolsos quando aparece uma chance de aparecer em jogo de futebol na televisão. Questionamento Tostines (lembram) esse. Chega de “E, quando”. A certeza é ver que Olimpíada e Paraolimpíada foram até agora, apenas oásis neste desértico cenário esportivo nacional. Desapareceu do cenário os atiradores, canoístas, para-atletas.

Voltam ao seu reduzido e cativo espaço, o vôlei, o basquete, judô, a natação. O futebol feminino está nas finais de sua Copa do Brasil e, não há televisão. E, sabe quantas emissoras estão a transmiti-las? Zero. Nem no canal por assinatura. Depois, pessoal se emociona com os discursos da Marta.

Nenhuma discussão aprofundada sobre o que aconteceu, o que pode melhorar, projetos de base, projetos de alto rendimento. Volta o famoso “venceu por conta própria”, o “investiu dinheiro do próprio bolso”. A exceção (?) como sempre é o futebol Série A. Ironicamente, da Confederação mais enrolada com a Justiça, cujo presidente reluta em deixar o país por medo de ser preso. é o que mais tem apoio privado. Imagem é tudo, aquele lance da credibilidade pode esperar...

Imagina nas regiões periféricas, caso desta cidade e deste Estado.  Se já sofre com o cobertor curto do Público, o Privado, então, só dá wo. Assim, passamos mais uma semana. Abraço.

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