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Mostrando postagens de novembro, 2023

Dica da vez é o punk rock do Bravo e Meio Complicando Coisas Simples

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  Opa, beleza?! Longe de ser obrigado a escutar, tropecei nesse Complicando Coisas Simples. Na real, curiosidade surgiu por mensagens como essas, no Twitter, meio Bravo e Meio: “Republicanos um monte de vídeos da INSANIDADE que foi nosso set no Zé Carioca ontem. Só colar no nosso Instagram, é @bravoemeio lá tbm!” “Talvez a gente demore uma semana pra se recuperar de ontem. Quem viu, sabe.” Deve ter sido boa mesmo a bagaça.  A partir daí fui escutar acho que o segundo EP dos caras. Pra variar, conheci só agora. Coisa legal, fazem um som punk/hardcore/rock/ eoquevocêquiserchamar aqui mesmo, em Campo Grande. Outra coisa bem bacana, até mais, talvez, as composições são próprias. Pelo que entendi, a formação da Bravo e Meio tem - momento control C control V - Guilherme Teló na guitarra e vocais, Manoel Pedro Miranda no contrabaixo e vocais de apoio e Rodrigo Teles Neves na bateria. Rapidinho: o EP, de 2020, também vale a pena uma ouvida. Até poderia blablablá mais, deixa para uma próxima. C

Parar para pensar virou detalhe na multidão

Sabe... eu, não. Essa mania, espero não ser traço exclusivamente de quem vive no Brasil de, do nada, ser especialista em tudo. Imigrantes e descendentes também no pacote. Esse fim de semana assisti duas produções nacionais nem tão recentes. Cada um a seu modo literal e verbalmente desnuda o tentador comportamento de ter aquela velha, ou não, opinião formada sobre tudo. Certeza, tanto Laerte-se como A Febre do Rato trazem certos desconcertamentos. A admiração vem desde Piratas do Tietê e Laertón, época em dos primeiros contatos com a arte da genial artista de traços e tiradas certeiras. A Laerte, ao menos da época do documentário (2017, Netflix), se auto desenha de franqueza. Diz ela, em dado momento, ter medo de expor. De a acharem uma fraude. Quantos e quantas rejeitam essa hipótese caso necessária uma auto crítica? Humildade e empatia cartunista de fazer pensar o porquê dessa falsa necessidade de saber de tudo. Se Laerte, sem amarras, se mostra insegura, baita figura que é, qual o pr

O Próprio Enterro envolve julgamento, racismo, e é leve

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Imagens: Divulgação E aí, beleza?! Dica da vez é tranquilinha. Eu acho. O Próprio Enterro, em inglês The Burial, dirigido pela estadunidense Maggie Betts, é misto de filme de julgamento e comédia. Betts fez entre outras coisas Noviciado (Novitiate, 2017, parece ser bom), e nesta produção bem mais recente, de pouco mais de duas horas, tem no elenco caras que dispensam comentários como Jamie Foxx e Tommy Lee Jones. Só aí já rola um, “tá bom, vou dar uma chance”. Olha, momento sinopse – lá da Prime Video - vai rolar meio sobre protesto, acho que diz coisas demais. Enfim, vai aí: “Inspirado em eventos reais, quando um acordo dá errado, o dono da funerária Jeremiah O’Keefe (vencedor do Oscar® Tommy Lee Jones) contrata o advogado Willie E. Gary (vencedor do Oscar® Jamie Foxx) para salvar o negócio de sua família. Os ânimos explodem e o riso surge quando o vínculo dos dois expõe a corrupção corporativa e a injustiça racial nessa história inspiradora e triunfante.” Entendeu quando disse que a

Peguei a eleição argentina para indignação recreativa da vez

  E aí, beleza?! Mal aí, vontade de surfar ou surtar, tanto faz, em indignação recreativa. Que a população da Argentina tenha sorte. Já que não tiveram muito juízo. Logo na manhã desta segundona, vi um story e, confesso, demorou para cair a ficha. Devia ter curtido, agora acho que não dá mais. Fim de semana para dar um tempo alheio ao noticiário dá nisso. Uma ilustração da Mônica e a Mafalda. Abraço. Singelo balãozinho que sai da personagem de Maurício de Souza com frase destinada à icônica menina criada por Quino: “Vai Passar”. Tá, imagem bem batida, joga na pesquisa a acha facinha. Só que resume muita coisa. Baita mensagem. A grosso modo, Javier Milei chega ao poder mais ou menos como outros alcançaram em tempos recentes os principais postos da América do Norte e a do Sul. E, ufa, derrotados na reeleição. Aquele combo quase clichê de economia ruim, populismo em alta, ar de nome “novo” na política, e certo desdém de grande parte do eleitorado. Aos 53 anos, o argentino de Buenos Aires

Meio antigo, Namorados para Sempre, melhor chamar de Blue Valentine mesmo

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  Imagens: Reprodução/Divulgação E aí, beleza? A dica de hoje na real nem era para ser. Geral deve ter visto. Porém, após subir os créditos, a história meio que estacionou na cabeça. Depois que assisti, lembrei porque Blue Valentine tava em minha lista. Desde junho. Foi quando minha amiga sugeriu. Demorei um pouco, dá para notar.  Daí em uma noite dessa semana, cansadão, pensei: vou ver alguma coisa leve, dar uma espairada e dormir. No Brasil, o longa chegou em 2011 com o título Namorados para Sempre. Pegadinha pura. “E o BO é que passam como se fosse romance Mas é uma puta história de manipulação E violência A síntese do arquétipo que passa comportamentos abusivos como demonstrações de amor, etc” Foi o que ela escreveu quando indicou a produção de duas horas dirigida pelo estadunidense Derek Cianfrance. Admiro essa gente que tem a moral de resumir bem desse jeito. Deste modo chamarei o romance/drama independente de Blue Valentine, título original, que seria “Tristes Namorados”, algo a