Dica da vez é o punk rock do Bravo e Meio Complicando Coisas Simples

 

Opa, beleza?!


Longe de ser obrigado a escutar, tropecei nesse Complicando Coisas Simples. Na real, curiosidade surgiu por mensagens como essas, no Twitter, meio Bravo e Meio:


“Republicanos um monte de vídeos da INSANIDADE que foi nosso set no Zé Carioca ontem. Só colar no nosso Instagram, é @bravoemeio lá tbm!”

“Talvez a gente demore uma semana pra se recuperar de ontem. Quem viu, sabe.”


Deve ter sido boa mesmo a bagaça. 

A partir daí fui escutar acho que o segundo EP dos caras. Pra variar, conheci só agora.

Coisa legal, fazem um som punk/hardcore/rock/eoquevocêquiserchamar aqui mesmo, em Campo Grande.


Outra coisa bem bacana, até mais, talvez, as composições são próprias. Pelo que entendi, a formação da Bravo e Meio tem - momento control C control V - Guilherme Teló na guitarra e vocais, Manoel Pedro Miranda no contrabaixo e vocais de apoio e Rodrigo Teles Neves na bateria.


Rapidinho: o EP, de 2020, também vale a pena uma ouvida. Até poderia blablablá mais, deixa para uma próxima.


Complicando Coisas Simples, seis faixas, quase 19 minutitos, já começa estilo “phishing” (óbvio, é trocadilho infame). Obrigado, Mas não Obrigado manda à certa altura um Eu engoli o anzol, a linha e a chumbada. É, caros e caras, aprender a ser cínico é um saco.

A linhada é acertada, som bem ajustado, batera, guitarra e baixo sem firulas, tipo som para escutar alto e se der dar umas porradas. Na paz, me entende, né.


O ritmo acelerado lembra sons como Dead Fish, Pennywise, e outros que esqueci os nomes agora. Curto bastante essas paradas cruas. 

As letras do Bravo e Meio nesse EP acompanham esse espírito (sei lá se ainda falam isso, “espírito”, ou tem alguma expressão mais de agora... vai assim mesmo).


Em algumas composições, adoção massa de imagens a lá Campo Grande. Pode ser devaneio da parte deste que escreve.

Senhor Motor vai nessa direção.

“No volante eu fico puto na menor provocação

Trabuco no porta luvas na pior intenção

Tudo que cruza o meu caminho é melhor se acostumar

Eu não reduzo, eu não arrego, direção ofensiva”


A composição e produção da Hipérbole tem história curiosa. Li lá no Bandcamp. Vou deixar o link mais abaixo se quiser dar um confere. Aliás, se acessar o referido link, pode ser que nem precisa mais ficar por aqui.

Ia dizer que essa faixa parece CPM 22, mas vai que, sei lá, galera não curte. Eu gosto.


Imagens: Reprodução

O trio não perde a mão e o EP vai bem nas seis. Outro baguio nas composições são referências que saem da esfera musical. Por exemplo, Na Berlinda os caras encaixam – e fica bacana – alusão à Revolução Francesa.


“E no final o pau dá só em Chico e fica tudo bem
Mas uma hora o Chico muda
Degrau a degrau da guilhotina sempre tem espaço pro próximo
Robespierre arrependido”

De quebra, ainda rola um som em inglês, 2020’s Punk Rock, e mantém a pegada, de boa. Aliás, no trabalho anterior, também se aventuram no english, Mind The Gap é som curto e matador.


Se você gosta desse tipo de som. Acho que, no mínimo, não vai se arrepender. De quebra, bebe umas, dá uns mosh, chama pessoal, faz rodinha, escuta alto a correria feita por essas bandas da Cidade Morena.
Da minha parte, esperar uma hora para conferir in loco uma apresentação.


Clica aqui que tem as paradas de onde você pode escutar o EP.


Deu, né.


Ah, o link do bandcamp

https://bravoemeio.bandcamp.com/album/complicando-coisas-simples


Quiser trocar ideia

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