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Mostrando postagens de novembro, 2012

Amigo secreto, oculto, ou inculto?

Não sei quem inventou essa tal troca de presentes no fim do ano. Ideia para marqueteiro nenhum botar defeito. Para quem gosta, é bacana, rola a confraternização, presentes, comes, bebes, mas não esqueça do presente. Uma festa e tanto só para fechar o ano com chave de ouro. Para quem não é muito fã, o tal amigo oculto é uma coisa meio forçada, em algumas situações nem se conhece a pessoa, o dia da revelação fica cada um com seu “grupinho” e, a maioria não vê a hora de dar e receber o presente e até o ano que vem. Já gostei mais deste tipo desta brincadeira. Hoje, o meu lado ermitão anti-social atualmente é muito forte. Nada de reunião com gente que mal troco um boa tarde. Economizo dinheiro e stress e tampouco frustro alguém dando algo que desagrade e, pior, a pessoa tem de achar lindo e maravilhoso. O contrário também me enfadonha. Presenciei casos piores. De gente receber dois presentes e outro ficar sem nenhum. De um solitário amigo esperar quem foi o sortudo que o tirou e

Campo Grande e o lixo nada extraordinário

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Caminhar por aí, nem morto Luciano Shakihama Em Campo Grande, há uma campanha que tem a ver com trânsito chamada Pedestre Eu Cuido. Para reduzir o número de acidentes e, especificamente, atropelamentos, pinta se uma faixa de pedestres em trechos de vias movimentadas e fincam uma placa indicativa na calçada com os dizeres Pedestre Eu Cuido e, que se virem motoristas e passageiros, tipo, quem está de passagem saca? É, devia ter tirado uma foto disso, já me poupava tanta explicação. Mas, enfim... não é sobre isso que eu ia citar por aqui. Poderia ampliar a campanha para Calçada Eu Cuido, ou Árvores Eu Cuido, ou Lixo Eu Cuido.  Ahá, agora sim, a foto deste texto faz sentido. Eu acho. A imagem registrada pelo fotógrafo amador localiza-se à beira da região central da Cidade Morena, mas deve ocorrer em várias regiões da capital. Há pelo menos uma semana, amontoados de folhas e lixos estão acumulando igual mega sena. E, nota-se que já está difícil passar por ali, pois calçada também

Felipão e Parreira na seleção? Virge Marin!

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Uma imagem vale mais que mil palavras, né peixe Ricardo Stuckert/CBF Só uma coisa está mais atrasada que as obras para a Copa. A CBF. Nada contra, mas tinha de ser o Felipão? E com o Parreira? O que é isso, vale a pena ver de novo? Essa era a renovação pedida pela grande imprensa e pela própria CBF após a saída de Dunga? O nome de Guardiola foi só um devaneio. Tite e Muricy, coitados, espernearam à toa contra o técnico espanhol que afirmou várias vezes ser fã do futebol brasileiro. Mas, o perdido presidente da CBF esqueceu que tinha o tal sorteio para a Copa das Confederações, sábado. Não daria para empurrar com a barriga até janeiro. E, no melhor estilo “não tem tu vai tu mesmo”, recorreu ao “panela velha que faz comida boa”. Felipão e Parreira fazem parte daqueles que são “blindados” por muita gente. Falar mal deles é comprar briga em muito dos casos. No mesmo plano está Muricy e, agora, Tite e Abel Braga. Scolari tem de ser respeitado pelo seu passado. Mas o seu prese

Vettel não é um bastardo e inglório. Mas, lembrei do filme

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Se você for pedir três cervejas na Alemanha, imite o Vettel e não o inglês do lado Crédito: @photo4/motorionline Como tudo e mais um pouco já foi dito sobre a decisão do Mundial de F-1, no domingo, só me resta a fazer uma homenagem ao mais novo tricampeão da categoria. Com outro figura, mas só que do cinema: Quentin Tarantino e seu filme Bastardos e Inglórios. Na hora em que vi a imagem do Vettel fazendo com a mão o sinal de tricampeão, lembrei na hora do filme baseado na segunda guerra mundial. O cara é alemão mesmo! Para quem não assistiu a estória, lançada em 2009, vale a pena. Claro, para quem rejeita Tarantino, melhor deixar para lá. Enfim, o papo aqui é Vettel e o porquê lembrei do filme quando ele acenou o tri com a mão. Como eu não sabia explicar direito escrevendo, recorri ao Google e achei esta passagem no link http://www.dominiospossiveis.com/seufilme/bastardos-inglorios/ que diz mais ou menos o que eu queria falar: “Imagina uma taverna, que serve de local de

Acabou a era Mano. E com ela, os trocadilhos

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Valeu, Mano. O quê?! Rafael Ribeiro/CBF Puxa, o futebol é mesmo uma caixinha de surpresas. Quando todo mundo achava que o eloquente e motivante Mano Menezes estava com tudo após ganhar o eletrizante Supercrássico, ele cai. Mais inesperado que time descendo de divisão. Coisas da CBF, se é que você me entende. Mas, e agora, e os trocadilhos, como ficarão, Mano? “Perdeu, Mano”, “O Mano dos manos”, está é para os cuiabanos,  e aí “xôMano”, teve uma em espanhol vindo da Argentina "Le soltaron la Mano", que em português significa "soltaram a sua mão". Justo agora que é para lembrar, esqueci de uma penca de utilizações infames e/ou criativas acerca do Mano. Se você tem, contribua aí, Mano?! Aliás, o nome original do Mano com quem a CBF já não conta como empregado, tampouco como irmão, é Luiz Antônio Venker Menezes. Recebeu apelido de Mano quando garoto. Era assim que sua irmã o chamava. "Ela era mais velha e quando eu nasci disse que o mano tinha nascido&quo

Se o poder público pode bancar o futebol. O futebol teria de tornar as coisas mais públicas?

Publicado na edição de sábado (24) do jornal O Estado MS Luciano Shakihama Até quando o poder público pode interferir no privado? Qual é o limite do apoio/patrocínio ao futebol profissional?  E ao esporte em geral? Essas questões vieram à tona em um início da tarde desta semana pós parceria Corinthians-Caixa. Tudo bem, não foi como um devaneio de quem acorda numa bela manhã e cogita mudar nome de Estado. Mas, confesso que fiquei meio intrigado em tentar saber a fronteira que separa estatal de particular, e até onde vai o moral do imoral nesta história. Aos que habitualmente se esforçam para ler estas mal-traçadas linhas, e que agradeço muito, sabem que não sou muito fã de governo, prefeitura, enfim, qualquer instituição/entidade que receba dinheirinho nosso, para apoiar o futebol “profissional”. Por exemplo, se o nome do campeonato é Sul-MatoGrossense de futebol profissional, quer dizer que não precisa de recursos públicos. Vem daí, a maior diferenciação entre esporte ama

Por que o futsal de Campo Grande está tão bola murcha?

Este mês foi pródigo em emoções no futebol de salão, ou no agora mudernamente chamado de futsal. O Brasil foi campeão mundial de forma emocionante, Falcão de novo teve de “salvar” a seleção e, novamente, provar o seu valor. Tamanho reconhecimento deu-se também até pela presidente, que homenageou os bravos comandados. E, na cola desta euforia, até a TV aberta vai transmitir um ‘desafio’, amistoso com a Colômbia. Praticado por todo garoto que um dia sonha em jogar futebol, o salão tem muito potencial. Uma prova disso é que a final do Campeonato Gaúcho vai ser transmitido pela principal emissora do Rio Grande. Trilegal né? E, por aqui... A federação estadual não consegue decolar seus campeonatos, de nenhuma categoria. Até nas de base, enfrenta e perde a concorrência com outros torneios. Na categoria adulta, o cenário também é semelhante. Boicota e é boicotada por eventos na televisão, que a casa ano atrai menos público, embora financeiramente deva ter seu retorno, ancorado pri

Fórmula 1 no Brasil ainda dá ibope?

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Esse deve estar de orelha quente @photo4/motorionline Este fim de semana acontece a última corrida do Mundial de Fórmula 1, em São Paulo. Dois pilotos lutam pelo tricampeonato: um alemão e outro espanhol. E, daí? Tem uma corrente que diz que a categoria perdeu a graça. A audiência deste ano foi uma das mais, senão a menor na televisão brasileira, de toda a história. Muitos afirmam que não assistem mais as corridas, “porque torcer para o Massa, o Bruno Senna é difícil”. Bom mesmo é quando tinha o Piquet, o Ayrton Senna, ai dava gosto. Acho que este é o ponto da questão. Com exceção do futebol, a maioria da torcida brasileira não é fã de esporte. Mas, sim, do atleta. Como no tênis, teve o Guga, como no basquete, o Oscar, a Fórmula 1 no Brasil só voltará aos bons tempos quando alguém carismático e vencedor aparecer. E, convenhamos, está difícil. Do meu lado, acompanho F-1 desde que me entendo por gente. Fruto da paixão que minha finada ‘obassan’ (avô) tinha. De acordar