David Guetta Campo Grande Rocks

André Bittar Falcão/ O Estado MS


Olha, eu não vou ficar reclamando do congestionamento, da falta de banheiros, da estranha mania anti-shows de muitos incutida em muitos da nossa terrinha, etc, etc. Não gostei é da falta de cerveja gelada, que a cinco reais, foi a maior fria. A minha tranqüilidade foi garantida pela escolta de bons amigos, dos quais agradeço desde já. Consideração. Chegamos cedo, pudemos esperar tranquilamente a hora do show. E, valeu a pena e o sofrido dinheirinho gasto.
Antes, estava com um certo receio do David Guetta causar o mesmo sentimento de decepção que me acolheu na apresentação do Fat Boy Slim. Depois do show da última sexta, só me fez lamentar mais o porquê do Fat Boy não ter usado a mesma fórmula do francês.
Em Campo Grande, Guetta mostrou os motivos que fazem jus a sua fama. Não tem medo de ser pop, de interagir com a plateia. E, olha que foi possível encontrar até mexicanos embaixo da tenda, muito bem observada por meu amigo, “um galpão desse que eu precisava na fazenda”.
Com os efeitos visuais e estrutura de palco muito competentes, Guetta montou o seu repertório de maneira inversa ao de Fat Boy. Para quem estava debaixo do “galpão”, a abertura foi ensurdecedora. Apostou nos hits, e eu nem sabia que tinha tanta gente que decorava as rimas. Eu mesmo, se soubesse de umas três é muito. Faltou uma e outra mais conhecida, mas nada que estragasse a noite.
E lá se foram duas horas de apresentação com a sensação de dever cumprido. Tudo bem, teve gente que achou o show curto. Quer prova melhor que a noite estava boa?
Disse ele, com uma voz inconfundível a la Anderson Silva, que ano que vem vai voltar. Como há mais “ministérios”  em Campo Grande do que mistérios entre o céu e a terra, só acredito vendo. Literalmente.  Se irei de novo, não sei. Mas, pelo menos já tenho história para contar aos meus netos.

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