Amigo secreto, oculto, ou inculto?



Não sei quem inventou essa tal troca de presentes no fim do ano. Ideia para marqueteiro nenhum botar defeito.
Para quem gosta, é bacana, rola a confraternização, presentes, comes, bebes, mas não esqueça do presente. Uma festa e tanto só para fechar o ano com chave de ouro.
Para quem não é muito fã, o tal amigo oculto é uma coisa meio forçada, em algumas situações nem se conhece a pessoa, o dia da revelação fica cada um com seu “grupinho” e, a maioria não vê a hora de dar e receber o presente e até o ano que vem.
Já gostei mais deste tipo desta brincadeira. Hoje, o meu lado ermitão anti-social atualmente é muito forte. Nada de reunião com gente que mal troco um boa tarde. Economizo dinheiro e stress e tampouco frustro alguém dando algo que desagrade e, pior, a pessoa tem de achar lindo e maravilhoso. O contrário também me enfadonha.
Presenciei casos piores. De gente receber dois presentes e outro ficar sem nenhum. De um solitário amigo esperar quem foi o sortudo que o tirou e... nada. Que beleza! Além dos problemas que podem surgir na hora de dividir a conta da festa, e o risco de alguém exagerar na bebida e nas “revelações”. É muita emoção.
Vai ver, estou velho, e sei que sou exceção neste mar de gente animada e sempre disposta a contribuir para melhorar o ambiente. Talvez, ano que vem eu mude de ideia e volte a encara o desafio. Por enquanto, not. De uns anos para cá, amigo oculto ou amigo secreto, só o da família. Acompanhado de um bom papo, som, e cerva gelada.

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