Fórmula 1 no Brasil ainda dá ibope?
Esse deve estar de orelha quente @photo4/motorionline |
Este fim de semana acontece a
última corrida do Mundial de Fórmula 1, em São Paulo. Dois pilotos lutam pelo
tricampeonato: um alemão e outro espanhol. E, daí?
Tem uma corrente que diz que a
categoria perdeu a graça. A audiência deste ano foi uma das mais, senão a menor
na televisão brasileira, de toda a história.
Muitos afirmam que não
assistem mais as corridas, “porque torcer para o Massa, o Bruno Senna é difícil”.
Bom mesmo é quando tinha o Piquet, o Ayrton Senna, ai dava gosto.
Acho que este é o ponto da
questão. Com exceção do futebol, a maioria da torcida brasileira não é fã de
esporte. Mas, sim, do atleta. Como no tênis, teve o Guga, como no basquete, o
Oscar, a Fórmula 1 no Brasil só voltará aos bons tempos quando alguém
carismático e vencedor aparecer. E, convenhamos, está difícil.
Do meu lado, acompanho F-1
desde que me entendo por gente. Fruto da paixão que minha finada ‘obassan’
(avô) tinha. De acordar de madrugada para assistir, e comecei a torcer para o
Piquet.
Desde então, aprendi a gostar e às vezes me desiludir com o esporte. E,
não vão ser as narrações tresloucadas ou a safra ruim de pilotos brasileiros
que vai me fazer mudar de ideia.
Para cada mil pontos chatos, existe um
Raikkonen para me divertir! http://migre.me/c0Zti
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