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Mostrando postagens de julho, 2014

Na real, brasileiro odeia novidade no futebol. Seja cartola, imprensa, e torcedor

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Vejo uma pá de gente defendendo ares novos na CBF, nos clubes, ironizando a volta dos técnicos anos 90 (Luxemburgo, Dunga, etc, etc), enfim, pregando mudanças aos quatro ventos. Sinceramente, não sei se seria assim caso Felipão, apresentado ao Grêmio, faturasse a Copa.  Fato é que o futebol talvez seja o lugar onde há mais cabeças de bagre, ops, cabeças dura por metro quadrado. Onde a maioria que pede "sangue novo" é a mesma que não tem paciência em dar tempo há uma promessa ou um "novo" nome no cargo de técnico. Olhe só Enderson Moreira, Jayme de Almeida, entre vários exemplos. Assim como o pavio é curto para bancar renovações no comando técnico, as renovações dentro de campo também rareiam no mesmo sentido. Basta um jogo meia boca para um promissor jogador ser tachada de pipoqueiro. E isso também chega à imprensa e aos torcedores. Incrível, como as cobranças e as reclamações são as mesmas desde sempre. Repare. Se reclama sobre o valor que o profissional (sim, ess

Alguns traços de férias escolares nesta volta às aulas

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Fragmentos dos quadros da exposição...  ...Eu Espiral Ele Rosa Fotos: Luciano Shakihama Segunda-feira brava. E, a vontade de falar sobre futebol não anda lá aquelas coisas. Não que não seja animador, mas quando é difícil fugir do óbvio, melhor se recolher à insignificância. E, como hoje recomeçou as aulas da minha dupla de dois filhotes, bateu uma saudade deles. Ou da farra que eles fizeram, que às vezes estressa é verdade. Mas, no fim, é melhor lembrar e rir da situação do que remoer muito. Estas imagens acima falam muito deles. Ou, mais exatamente, do mais velho. Que curte um mangá mas não é fã de manga (que trocadilho horrível). Estas imagens fazem parte de uma exposição que está aberta à visitação lá na TV Educativa de Campo Grande. Fomos lá no lançamento, semana passada, persuadidos pelo mais velho. Pertinho de casa, uns 30 minutos de carro. Mas, valeu a pena. Nem tanto pelas telas, não há muitas, mas as que lá estão são interessantes. Israel Zayed e Leonn Gondin se es

De novo, Flamengo faz tudo errado para ver se dá certo

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O estilo (?) trancos e barrancos que marca o Flamengo há pelo menos seis anos mais uma vez volta com força total na atual temporada. Depois do hexa brasileiro em 2009, quando conseguiu o improvável título com Adriano, Petkovic e a mão do interino Andrade, e do macunaímico tri da Copa do Brasil de 2013, quando derrotou os ponteiros do Brasileirão e ergueu a taça com uma dupla de ataque Paulinho e Hernanes, o glorioso clube volta às suas origens desorganizadoras. Para quem acreditou que a nova gestão iria ser calcada na Bandeira da austeridade, do não fazer loucuras em contratações, da estabilidade, do projeto... eis que na primeira crise pós-Copa, o discurso é ignorado e adeus Ney Franco. Talvez mais esculachado que o Jayme de Almeida (curiosidade: Jayme assim como Andrade foi efetivado depois de ser interino). Sem contar, a situação estranha do lateral André Santos. E, a cereja do bolo do planejamento zero: a vinda de Luxemburgo. Este mesmo, que, infelizmente deixou de ser técnico há

Dunga até tenta, mas, bem ou mal, o 'estilo' permanece

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Fala a verdade, palco de horror e na ponta o Alec Baldwin brasileiro, vulgo Alexandre Gallo - CBF/Rafael Ribeiro Assisti pela televisão boa parte da entrevista coletiva do Dunga, o novo técnico da CBF, ops, da seleção. Tentei escutar despido de todo pré-conceito que tenho ao capitão do tetra em 1994, e técnico eliminado nas quartas de final de 2010. No começo, até fiquei surpreendido. Talvez bem preparado, ou não, o turrão exercitou o máximo da sua paciência. Alfinetou Parreira e Felipão ao comentar que, o Brasil não pode entrar achando que já ganhou, que não somos os melhores atualmente, e ainda falou coisas interessantes sobre a Alemanha. A de que os alemães passeavam na praia, e eram elogiados pela "liberdade", mas havia um acordo com a imprensa de lá que os jogadores só poderiam ser entrevistados no local de treino. Ainda "desmistificou" o badalado planejamento da federação alemã ao dizer que eles sempre fizeram isso, que não é de hoje que o país europe

Dunga, agressão a jogador, jogo com 240 torcedores. Ô dura realidade

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Até parece aquele sentimento de déjà vu. Mas, infelizmente não é. Sim, acabou a Copa e reiniciaram os problemas de sempre do glorioso ‘país do futebol’. Na seleção, ao que tudo indica (ainda tenho uma esperança que não) haverá o Dunga’s Return. É ou não é o Conto Brasileiro de Fadas? Puxa, nem a Branca de Neve e seus anões tiveram continuação. Nada contra. Antes da Copa de 2010, venceu a Copa América, a Copa das Confederações. Com um sistema tático fincado no contra-ataque e ao luxo de fechar o grupo (assim como Scolari) e dar de ombros para Neymar e Ganso. Na África do Sul, vamos dizer que um “apagão” fez o Brasil tomar dois gols diante da Holanda. E lá foi Dunga execrado por todos, inclusive por aqueles que o saudavam. É ou não é parecido com os dias de hoje? Como se não bastasse tudo isso, o capitão do tetra teve o Inter-RS nas mãos e não conseguiu ganhar nada de relevante. Como prêmio, se assim for confirmado, o bilhete premiado enviado por Marin e Del Nero. Que beleza! Na Cop

Quem não tem Copa, caça com Brasileirão. Nós? Vamos é de Série D mesmo

Depois de 49 dias eis que volto a freqüentar este espaço. Já sei, está com saudades das colunas do Juca Kfouri, do Tostão. Eu também. Contando os anos para 2018, yo también. Quem não tem mais Copa, caça com... Brasileirão. E, para os que tampouco terão este privilégio? Série A, não. Série B, também, Série C, quem dera. O jeito é a Quarta Divisão! Fala sério, Série D?! A partir de amanhã, o Itaporã é Mato Grosso do Sul no cenário nacional. O 13º melhor colocado no Sul-Mato-Grossense deste ano, entre 14 times, foi o clube indicado pela Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul. Mas, por que o Itaporã? E o Cene, atual bicampeão? Bom, oficialmente o clube cenista declinou de disputar a única competição oficial que resta Estado afora por falta de dinheiro. E, dá-lhe lamento por falta de apoio, que ninguém apóia e, todos aqueles discursos pires na mão ano após ano de todo dia. Também, pudera, não há tempo hábil para se planejar, promover promoções, contar com a ajuda da federação. Ma

Da série 'só vi agora e gostei': o filme Argo

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Exatamente uma semana depois do 7 a 1, eis que mudando freneticamente os canais na televisão, vejo um lembrete: a patroa havia marcado para as 21h, o Argo. “É aquele que do Bem Affleck, que ganhou três Oscar (entre eles melhor filme e diretor),” e por aí vai. Lançado em 2012, o filme (para quem ainda não viu ou não lembra) é basicamente a aventura sobre resgatar norte-americanos confinados na Embaixada do Canadá em Teerã na época da Revolução Islâmica. Sem me ater sobre o que aconteceu de verdade, e o (geralmente óbvio nestas produções) o ufanismo estadunidense,  a produção é bem bacana. Sério. Cheguei a esta conclusão porque não dormi, conseguir assistir até o fim. E ainda até respirei aliviado com o final feliz. De tanto assistir filmes densos, sempre acho que vai acontecer algo, o protagonista levar um tiro na porta de sua casa, coisas do tipo. E, tem umas coisas interessantes. Parece um desfile de atores “genéricos” inspirados em nomes mais famosos. (Vai ver que o orçamento

Que foi a Copa mais legal que vivi é chover no molhado. Então, vai uma garoazinha

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Parece que foi ontem que acabou a Copa. Bom, na verdade foi mesmo. Tudo bem, para a maior parte da torcida brasileira acabou no dia 8 de julho. Para o Felipão, acabou no dia 12. E, para quem se divertiu, curtiu, e se emocionou, o Mundial terminou domingo 13. Saudades. Domingo, no Maraca, por um momento ela não foi de ninguém. E foi de todo mundo Jefferson Bernardes/Vipcomm Após o apito final do juiz italiano, e o início da festa alemã em solo sagrado, um sentimento meio tudo junto e misturado me atingiu por alguns instantes. Talvez um misto de tristeza, alívio, ou algo mais que impediu de eu me alegrar. Confesso que a zoeira com os argentinos, embora faça parte do futebol, não me representava. Tampouco, como disse o jornalista Rica Perrone, o "Cavalo de Troia" perfeito produzido pelos germânicos. Simpáticos, educados, etc, etc. Muito bacana mas, não refletia o que senti no fim da tarde de ontem. Depois da última noite respirando Copa na redação (e fora dela), chegue

Se vou ver o jogo do Brasil amanhã? Sim, e por que não?

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Jefferson Bernardes/Vipcomm São palmas, mas até parece pedido coletivo por clemência Como diria a vã filosofia, 'haja o que hajar', a Copa vai deixar saudades. Pelo menos para mim. Isto posto, muitos dizendo que não ver a disputa do 3º lugar, que não vale a pena, que o importante é só ser campeão, que a seleção vai tomar outra goleada, e por aí vai. Eu?! Vou, com certeza. Primeiro, porquê estarei de folga, e, pode soar até estranho, consigo até analisar melhor as partidas fora da redação. Não sei explicar direito. Deve ser porquê no bar, ou no QG (minha casinha), ao lado da família e dos amigos, há uma pluralidade de opiniões. Nada contra "especialistas", mas geralmente, incluindo este que escreve, eles adoram ser do contra. Ou, buscarem uma explicação diferente, e tal. Ás vezes, futebol é tão óbvio. Ah, e sobre o terceiro lugar. Lógico, o desânimo é geral. Brasileiro não lida bem com a derrota. Só o campeão interessa. Como disse alguém e, puts, nestas horas s

Pós 7 a 1: Agora é fácil falar, mas, dizer realmente algo...

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Os milhões de torcedores, os especialistas, e os "especialistas" tentam achar uma explicação, ou possuem uma depois da pancada de ontem, diante da Alemanha. Postei anteriormente do medo dos palpites derem certo.  Dias atrás, portanto, antes do jogo. Brinquei com minha mulher que, "torço pelo menos, para o Brasil não perder de goleada". Paciência. A mania brasileira de apontar um culpado está aflorada.  Levar 4 gols em 20 minutos, sei lá, nem em jogo de fim de semana no clube, no campinho, ou no amadorzão acontece. Torcedor solitário na Vila Brasil, em Campo Grande João Carlos Castro/ O Estado MS Sinceramente, ainda tento achar uma explicação para chamar de minha. Li, assisti, ouvi um pouco de tudo. E de tudo um pouco.  E, ainda não encontrei um denominador comum. Seja na comissão técnica, é sabido que desde a escolha de Felipão, manifestei que não morro de amores por ele dentro de campo. Seja na CBF, comandado pelo Zé das Medalhas. E, até pelo elenco,

O medo dos palpites derem certo

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Simpática a homenagem ao Flamengo, mas sem essa de torcer para a Alemanha Getty Images Um tempo atrás, cerca de um ano ou até mais, eu brincava dizendo que a Argentina seria campeã do Mundo com o Messi arrebentando. Menos pelos argentinos, mais pelo Messi, personagem que muitos adoram criticar, além dos fãs de Cristiano Ronaldo, em uma rivalidade besta. Depois, com os grupos definidos pelo sorteio que 'apresentou' Fernanda Lima para o mundo, lá fui fazer as simulações. Quem seriam os primeiros de cada um dos dois oitos grupos, quem cairia nas oitavas de final, até chegar à grande decisão. Bom, tirando a Costa Rica, improvável até para quem respira 24 horas, futebol, e a Espanha, que acreditei que chegaria à semifinal, acertei três dos quatro sobreviventes: Alemanha, Brasil e Argentina. E, ainda longe deste climão de Copa, com o racional bem racional, se é que você me entende, cravei a final Alemanha x Argentina. E, o Brasil disputando o terceiro lugar. Isto foi no começ

Seleção no G-4 da Copa. O que vier é lucro. Ou não?

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Jefferson Bernardes/Vipcomm Aos trancos e barrancos, a seleção brasileira está nas semifinais. E, pode parecer papo de conformado, mas o que vier daqui para frente é lucro. Perder para Alemanha, ou Holanda, ou a Argentina (neste caso, toc, toc, toc), não será demérito nenhum. Nem falo das demais porque zebras tem um limite. Prova disso, foi o jogo com a Colômbia, que, quase fez o Castelão do Felipão ruir. Mas, no fim, se recolheu ao posto de nobre coadjuvante. Tudo bem, muitos dizendo que o Brasil fez o seu melhor jogo neste Mundial e tal. Só não pode levar gol, né. Ou, na minha vã exigência, considero meio complicado um time ser elogiado quando quem brilha são os zagueiros. Sim, David Luiz e Thiago Silva são monstros. Não, não estou acostumado com o Brasil mal das pernas no meio-campo e no ataque. Posto isso, e chororô à parte. Temos de reconhecer que, pelo menos, a molecada tem disposição. Fato que o “chefelipão” adora. E, vamos que vamos. Sem ou com Neymar. Po

Como (encarar a fila e) treinar o seu dragão 2

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Terça-feira à noite, no esforço hérculeo de cumprir o que prometi para o filhote, tento adiantar ao máximo o serviço para chegar à tempo de entrar na sessão das 20 horas. Sabe como é, né, filme 2 D é mais barato. Porém, não deu. O jeito foi encarar o 3 D. Três vezes mais paciência para encarar a fila. Ou as filas.  Inocente, não sabia das promoções. Pensei, vamos terça feira, geralmente é vazio e tal. Bom, sessão das 21 horas, e, graças a erros de organização padrão Fifa do cinema, pusemos os nossos óculos escuros às 21h20, e perdemos alguns trailers (que, dependendo, acaba sendo melhor que o filme a ser visto).  Reprodução Site oficial Enfim, vamos ao desenho. Depois da turbulência para chegar à sala de cinema, só queria que começasse logo e, que as crianças curtissem. Tudo bem, que fui acionado para ir em direção ao tio da água mineral. E, depois, amansar a fome infantil com a pipoca. O legal é quando você volta para a sala, está todo mundo rindo e você não sabe porquê.