De novo, Flamengo faz tudo errado para ver se dá certo

O estilo (?) trancos e barrancos que marca o Flamengo há pelo menos seis anos mais uma vez volta com força total na atual temporada. Depois do hexa brasileiro em 2009, quando conseguiu o improvável título com Adriano, Petkovic e a mão do interino Andrade, e do macunaímico tri da Copa do Brasil de 2013, quando derrotou os ponteiros do Brasileirão e ergueu a taça com uma dupla de ataque Paulinho e Hernanes, o glorioso clube volta às suas origens desorganizadoras.
Para quem acreditou que a nova gestão iria ser calcada na Bandeira da austeridade, do não fazer loucuras em contratações, da estabilidade, do projeto... eis que na primeira crise pós-Copa, o discurso é ignorado e adeus Ney Franco. Talvez mais esculachado que o Jayme de Almeida (curiosidade: Jayme assim como Andrade foi efetivado depois de ser interino). Sem contar, a situação estranha do lateral André Santos.
E, a cereja do bolo do planejamento zero: a vinda de Luxemburgo. Este mesmo, que, infelizmente deixou de ser técnico há um bom tempo para tentar ser técnico-gerente de futebol-empresário, etc, etc.
Dunga, Gilmar, Taffarel e agora Luxemburgo: Os anos 90 voltaram com força
Gilvan de Souza/Flamengo

Se foi bom ou ruim só o tempo dirá. Quer dizer, dependendo, se houver tempo será um sinal de que não foi tão ruim.
Porém, que o Rubro Negro carioca encarna mais uma vez o "vamos que vamos que isso aqui é Mengão e seja o que deus quiser", não há dúvidas. Só resta saber se este plano voltará a dar certo. Assim como Luxemburgo.


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