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Mostrando postagens de novembro, 2013

Futebol de MS e de muitas regiões já ‘atendem’ aos desejos do Bom Senso. E não é por querer

Um trecho de música de uma banda que é longe de ser unanimidade, diz que “estamos longe demais das capitais”. Ainda sobre a mesma canção, iria mais longe, e parafrasearia: “Campo Grande é muito grande e tão pequena”. A música de autoria do Engenheiros do Hawaii (agora com dois is) passou pela minha cabeça devido ao movimento Bom Senso Futebol Clube. Para quem anda com a cabeça nas nuvens, o BSFC é formado por jogadores das séries A e B do Campeonato Brasileiro e defende uma lista de reivindicações. Entre elas, tempo maior de férias, menos jogos por ano, e garantias contra falta de pagamento. O motivo é nobre e a ação tem apoio maciço de grande parte da imprensa, apesar de que a “principal”, aquela que paga para ter o direito de transmissão das partidas, estar em silêncio, só aguardando os próximos capítulos. Existe até a ameaça do Bom Senso deflagrar uma greve nesta reta final do Brasileirão. Palmas, não há como ir contra. Os principais protagonistas do espetáculo tem de ser ouvid

Fla na Copa do Brasil: Porque os Tiões, as Anas e os Arthurs país afora jamais duvidaram

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Dizem que torcedor tem sempre razão. Curiosamente, quase sempre levado pela emoção. Os torcedores do Flamengo pareciam saber que o time seria campeão. No dia da final da Copa do Brasil, quando “especialistas” e comentaristas evitavam cravar o time de Jayme de Almeida como campeão, logo pela manhã, o Tião, frentista do posto aqui perto de casa já mandou: “A gente vai ser campeão. Lá no Maracanã, ninguém ‘guenta’ não. Falei para você que se passasse do Botafogo a gente ia para a final”. No início da tarde, a secretária-telefonista Ana falou sem titubear: “O Flamengo vai ganhar. E olha que eu não erro. Lembra da última vez?”. Mais longe na memória. Início de março, o Flamengo iria jogar com o Remo-PA,  o Arthur, da gráfica já profetizava: “O Flamengo vai ser campeão”. Sério, eu achei que ele tava de brincadeira. Mas, ele insistiu, “não, a gente vai ser campeão sim. Só arrumar algumas coisinha”. E, deu no que deu. Muito menos Mano, mas muito mais pai, Jayme de Almeida e seus coman

Tri ou título inédito? O que buscam flamenguistas e atleticanos

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Charge: Marcos Borges Daqui a umas cinco horas começa a final da Copa do Brasil no Maracanã Flamengo busca o terceiro título. Busca exorcizar os fantasmas Santo André (2004), Grêmio (1997), e América-MEX (2008 - pela Libertadores). Busca consagrar o "time de merda", como era chamado no início do ano. Busca consagrar Léo Moura, e os azarões Hernane e o técnico Jayme de Almeida. E, acima de tudo, busca o retorno a Libertadores. Atlético-PR busca o título inédito Busca fazer o que o arquirrival Coritiba teve duas chances (2011 e 2012) e não conseguiu. Busca entrar para a lista dos fantasmas para o Rubro-Negro carioca Busca consagrar os veteraníssmos Paulo Baier, Luis Alberto e subir o patamar de Vagner Mancini. E, acima da tudo, busca o retorno a Libertadores. Sorte aos rubro-negros. E aos que não são também.

Trânsito reflete a ‘província’ de uma cidade de 800 mil habitantes

Eu tenho a sorte de morar perto do meu trabalho. Por isso sofro um pouco menos com as barbaridades do nosso trânsito aqui na Cidade Morena. Há uns dias, ao lado da minha esposa retornando para casa, me dei conta que a fila de carros fluía muy lentamente. Impaciente, meio que reclamando, perguntei a quem manda lá em casa: “este pessoal está muito devagar ou eu é que estou mal acostumado com o trânsito?”. Ela declinou pela segunda opção. Refleti e concordei. Não dá para ter pista livre ou chegar a um local na mesma rapidez que há cinco ou dez anos. Pensando nisto, ás vezes confesso que acho exagerada a celeuma carros, motos, ciclistas, pedestres e afins. É muita reclamação por reclamar. Uma batida e lá vem alguém dizendo que precisa de semáforo. Outro acidente e um pedido por redutor de velocidade. Põe o sinaleiro (modo campo-grandense de falar), e a reclamação vira o engarrafamento. Ah ,graaande engarrafamento! Nossa! Aí tira o wall-e vermelho amarelo e verde. Pronto, acidente e lá v

O futebol brasileiro anda mimimi demais

É uma pena a ótima campanha do Cruzeiro, o drama da luta contra o rebaixamento, a disputa pelo G4 serem ofuscados por tanta bobagem fora de campo. Me refiro à pseudo polêmica sobre o que disse Júlio Batista, e, agora, o mega-tapetão orquestrado por Coritiba, Vasco e Fluminense para derrubarem Ponte, Portuguesa e Criciúma. Os time paranaense e cariocas pretendem entrar na Justiça sob alegação do trio de “pequenos” ter usado jogadores irregulares. Parece que virou tradição. Não existe temporada por estas bandas sem estas “polêmicas”. E, sinceramente, fico triste com tamanha repercussão. Culpa de quem? Sei lá, dos clubes que insistem com a mentalidade retrógrada, a CBF, que não toma posição firme por omissão ou por conveniência, e também por nós jornalistas. Que temos o dever de informar, mas, muitas vezes, vai pelo caminho fácil do “disse-que-me-disse”, ou de inflar a torcida para ganhar um pouco a mais de audiência, ou cliques, ou jornais. Isto tudo em um dia que me emocionei assis

Enquanto Cristiano Ronaldo ‘se garante’, Messi até chora

Discutir se Cristiano Ronaldo é melhor do que Messi é igual à discussão sobre Pelé x Maradona, Senna x Schumacher, Bernardinho x José Roberto, Ivete Sangalo x Cláudia Leite, Rolling Stones x Beatles, Operário x Comercial, e por aí vai. De parte á parte não se misturam, como água e vinho. Depois dos três gols do astro português na impressionante atuação de gala diante da Suécia, e com Messi, sem jogar bem há algum tempo, a conversa volta à tona. Acho até que o atacante do Real Madrid tenha mais chance de ser eleito o melhor do mundo (apesar de ser meio contra este “dever” de eleger o melhor todo o ano), se bem que ainda votaria em Ribéry ou Robben (ambos do Bayern-ALE). Entretanto, tenho dúvidas se a discussão estaria forte caso a seleção lusitana estivesse perdido para a Suécia. Sei lá, vai que o melhor seria o sueco “Ibraeumeachomovic”. Porém, mantenho minhas convicções. Os dois são craques, mas sou mais o Messi. E, ainda é capaz de chorar por uma boa causa (clique neste link

E o Flamengo virou favorito. A Ponte, favoritíssima

Ontem à noite tudo começou conforme a normalidade. Atlético-PR abriu o placar com um golaço de Marcelo, levou a sua torcida ao delírio e o Furacão parecia que ia fazer seu dever de casa e por uma mão na taça da Copa do Brasil. Em São Paulo, no Morumbi, Paulo Henrique Ganso encaixou um belo gol e leva o Tricolor tranquilamente a mais uma final de torneio internacional. Mas, como futebol e normalidade nem sempre são parceiras, tudo mudou ainda no primeiro tempo. O volante-volante Amaral acertou um chutaço e fez o Flamengo dominar as rédeas diante de uma equipe que sentiu o golpe. Havia muitos jogos que o Atlético não sofria gol. E, no Morumbi, o gol contra de Antonio Carlos foi o sinal de que a Macaca iria fazer até chover. O segundo tempo veio e, em Curitiba, o Rubro-Negro carioca se portou de maneira irritantemente tranqüila. Sem sair do sério, a equipe de Jayme de Almeida sentou no resultado e ignorou qualquer tentativa dos donos da casa chegar à vitória. Resultado final: 1 a 1.

Atlético-PR é favorito hoje. O Fla que se vire para sê-lo na semana que vem

Amistosos, amistosos, jogos à parte. Jogões então... No Paraná, Atlético-PR e Flamengo começam a decidir quem vai para a Libertadores via Copa do Brasil. A maior torcida do Brasil que me desculpe, mas pelo menos esta noite o time não é favorito. Ah, mas eliminou Cruzeiro e Botafogo, ambos times do G-5, assim como o Furacão. Mesmo assim, não é referência. Basta dizer que diante de cruzeirenses e botafoguenses, os comandados de Jayme de Almeida não venceram nos jogos de ida. Dentro do Dorival de Britto, a equipe de Vagner Mancini, técnico que já possui título da Copa do Brasil, tem feito o seu dever e eliminou os bichos-papões do Sul: Inter e Grêmio. E, o conjunto da equipe chega ao fim da temporada mais inteiro. Ao Flamengo, é apostar nas peças-chave: Elias, André Santos, Paulinho e Hernane. Para arrancar um resultado que mantenha a esperança para o confronto da volta,  semana que vem, no Maracanã. Aí sim, o favoritismo pode até virar FLAvoritismo. Mas, para isso vai depender de

A Copa ainda não empolga o brasileiro. Por que será, hein

Faltam exatos 205 dias para a Copa do Mundo no Brasil. Menos de sete meses. Está pertinho, pertinho. Mas, tem muita gente graúda, que investiu e/ou deseja ganhar muita grana no maior evento de futebol do planeta no ano que vem, apreensiva. Preocupada com a falta de interesse do brasileiro em geral (ou seria da geral?) com o Mundial. Por que será hein? Estão mais preocupados com os possíveis protestos etc, etc. Alguns criticam as matérias negativas e defendem o investimento bilionário com o argumento de que o retorno será o bilionário, além do legado (sério, tem gente que acredita em legado. Estaria mais para delegado). Digo, repito, e, ufa, respiro. A maioria não era contra a Copa no país. Agora, milhões questionam o tanto de dinheiro público despejado nas doze cidades sedes para “maquiar” os locais até a Copa do Mundo. Depois, ninguém saberá ao certo o que vai acontecer. Duvida? Vá até Cuiabá, por exemplo, e questione os moradores se eles têm certeza de que as obras e o estádio

Rubro-negros em... E esta quarta-feira que não chega?!

Atlético-PR tomou de quatro do Botafogo. Flamengo perdeu de dois do Maxi Rodrigues. Digo, do Grêmio. Placares para deflagrarem a crise, em tempos normais. Mas, ficou até “normal”. O problema é perder quarta-feira. Aliás, o problema é esta quarta-feira. E, depois, a outra quarta-feira. Por mais que atleticanos comemorem a ótima campanha na Série A. Por mais que os rubro-negros da Nação vejam o time a quatro pontos do rebaixamento. Nada disso os representa. Pelo menos até quarta-feira. E, depois a outra quarta-feira. Em Curitiba, começa. No Rio, termina. E, só um deles, vai comemorar o título. E a ida para a Libertadores. O problema será depois do dia 27. A dupla terá tempo de encerrar a Série A com papel digno? E, para quem perder o título? Haverá tempo de juntar os cacos? Ah, mas vá tentar alertar os torcedores de vermelho e preto. Impossível. Pelo menos até quarta-feira. E, depois a outra quarta-feira. Boa semana a todos.

Esporte sul-mato-grossense. O que é bom está lá fora

E este título aí em cima? Ficou meio, assim, com duplo sentido né? Ou triplo, quádruplo, quíntuplo, ah, vá para o quinto dos infernos de quente que está por estes dias em Campo Grande. Está bem, isto foi sem sentido. Vamos ao primeiro dos dois lados de “Esporte sul-mato-grossense. O que é bom está lá fora”. Você, que se esforça para acompanhar o cenário desportivo estadual, ou não, por lo menos já ouviu falar de Talita (vôlei de praia), Ana Carla Grincevicus (judô), Bruna Benites (futebol), Lucas Kanieski (natação), Natasha Farinéa (vôlei)? Ah, diga que sim, mesmo que depois recorra à internet para saber de quem se trata. São nomes revelados em Mato Grosso do Sul que brilham lá fora por outros Estados. Isto, sem contar os mais famosos que jogam o futebol masculino. Os motivos do êxodo? São conhecidos e, ao mesmo tempo, discutíveis: falta de apoio, material humano, credibilidade dos dirigentes, vontade política, calor. Não, calor foi só uma brincadeirinha para quebrar o gelo. Estou

Bom Senso também é elogiar sem problemas o título do Cruzeiro

Ah, não tem muito o que falar sobre o título do Cruzeiro. Sem essa de ficar teorizando, ou discutindo se o Cruzeiro sobrou no Brasileiro porque o nível da competição é baixo. Ou, que o ataque da Raposa é devastador por culpa das fracas defesas. Nem enaltecer o futebol ofensivo montado por Marcelo Oliveira, feito à base de “renegados” ou nomes “fim de carreira”. Sinceramente, dor de cotovelo pura.  Sei que futebol é legal também por causa disso, nunca agrada a gregos e troianos da mesma forma. E, também não vou conseguir agregar um algo a mais sobre tudo o que já foi falado. Bem ou mal. O Cruzeiro é campeão brasileiro de 2013 e pronto. Parabéns ao time, ao clube e aos torcedores. Aos fãs de outros clubes, tirem essa marra e aplaudam. Fair play essas horas também faz parte do Bom Senso nessas horas. Deixo aqui minha homenagem aos azuis espalhados Belo Horizonte afora. O hino do clube na versão mais legal que já ouvi (ainda sem os heróis deste ano). Fui! http://youtu.be/29Afax

Preço do ingresso do Flamengo mexe com os 'valores da sociedade'

Já me manifestei comentando alguns (bons) textos e opiniões sobre o valor dos ingressos que a direção do Flamengo está praticando para a final da Copa do Brasil, dia 27, com o Atlético-PR, no Maracanã. Desde já, endosso o coro de que a entrada está cara. Poderia até subir, pelo fato de ser uma decisão, mas subiu demais. Ponto. Agora, a proporção que isto tomou é surpreendente. A maioria dos clubes que hoje estão na Série A já praticou preços, digamos, acima da média. Seja no próprio Brasileiro, ou em Copa do Brasil, ou em Libertadores. De cabeça lembro do Corinthians, Grêmio e Atlético-MG. Em todos os casos, ouve quem criticasse o valor. Nada mais justo. Mas, por que esta celeuma agora? Procon, Ministério Público? Vamos devagar com o andor. Não estamos tratando de necessidade básica (embora para muitos até seja). Não é conta de luz, água, telefone. Por mais emoção que seja é um jogo. J-O-G-O. Ninguém é obrigado a ir. Aliás, apoiaria até um boicote. Sei lá, vai que se poucos compra

Massa na Williams. Sinceramente, hoje, você acredita?

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A despedida de Felipe Massa da Ferrari foi legal. Não, não a forma como foi a demissão e nem a troca de alfinetadas entre o brasileiro e os chefões (incluindo Fernando Alonso). Digo, na última aparição dele pela equipe, lá na Itália, no circuito da escuderia vermelha. Muitos torcedores foram aplaudir e agradecer o piloto pelos oito anos prestados. Muito bacana e até surpreendente. Ainda mais pelas críticas que o Massa recebe em território nacional. Agora, o brasileiro que desde o fatídico dia lá na Hungria, em 2009, quando foi atingido na cabeça pela rebimboca da parafuseta do carro de Rubens Barrichello, nunca foi o mesmo, agora vai de Williams. Na verdade, não sei o quanto afetou Massa o acidente sofrido há quatro anos. Nem sei se é isso mesmo, é apenas uma teoria dentre várias outras. Uma delas, que também me apetece foi a de que a mudança na durabilidade dos pneus prejudicou o paulistano de 32 anos. De estilo agressivo, Massa pode estar sofrendo por não saber poupar os compost

Não (Des)Anime. Ataque do Titan é muito bacana.

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É fim de semana e todos querem diversão. Eu? Quando tenho um domingão de folga, fico até emocionado. Ossos do ofício. E, eis que tive. Nada de esportes, uma ressaquinha básica, um almoço proporcionado pelo famoso prato japonês “soburô”. O soburô da janta. Tudo muito bom. E, movido pela animação do meu filhão, acionamos uma sessão desenho japonês. Contribuição de um amigo camarada. E, não me decepcionei. Se você gosta de animações japonesas não vai se arrepender do Ataque do Titan (Attack on Titan ou Shingeki no Kyiojin). Como explicar?  Personagem Mikasa em Ataque do Titã Reprodução Vou apelar para a Wikipédia para resumir um pouco o que se trata: A série foi baseada em “uma série de mangá escrita e ilustrada por Hajime Isayama, que ocorre num mundo onde o restante da população humana vive dentro de uma cidade cercada por paredes enormes devido ao súbito aparecimento dos titãs - criaturas humanóides gigantescas, que devoram humanos aparentemente sem razão. A história tem e

Flamengo, São Paulo, e a 'desordem natural' das coisas

Fala sério, há dois meses nenhum torcedor/comentarista/boleiro mais pé no chão apostaria um mero vale-refeição no Flamengo e no São Paulo. De lá para cá, foram tantas emoções. Quem ousaria elogiar um tal Paulinho, vindo do XV de Piracicaba, terra mais conhecida pela pamonha, hoje titular absoluto do Rubro-Negro. E, as voadoras do Boi Bandido, tipo Aloísio? E o ressurgimento de Muricy Ramalho, que fez até Rogério Ceni voltar a ser o que sempre foi para os tricolores: Mito. E o interino mais que permanente na Gávea, Jayme de Almeida, exageradamente denominado por alguns de Pep Jaymeola? De candidatos ao rebaixamento no Brasileirão, a principais clubes, entre os grandes, de fazer torcida e secadores de plantão a acompanharem o fim de ano futebolístico nacional. Flamengo, a dois jogos da desejada vaga da Libertadores. Mesmo com a ressalva de que o Atlético-PR, dentro de campo esteja melhor fisicamente e tenha um conjunto mais entrosado. São Paulo, a quatro jogos para garantir a ida a

Flamengo perto da final. E se vier um novo “Cabañas”?

Já faz pouco mais de cinco anos. Mas o torcedor rubro-negro não esquece aquela noite . 7 de maio de 2008, a data em que o paraguaio Cabañas eliminou o Flamengo nas oitavas de final da Libertadores. Com um 3 a 0 sonoro a favor do América-MEX, em pleno Maracanã. Isto porque podia perder por dois gols de diferença. Em junho de 2004, outra derrota histórica no Maracanã, estádio em que o “Flamengo é sempre muito forte”. Final da Copa do Brasil e derrota para o desconhecido Santo André-SP. Pelo menos 70 mil torcedores deixaram o local sem entender o que aconteceu. Fora os milhares espalhados mundo afora. São somente dois exemplos que volte e meia, assombram o rubro-negro. Nem o bicampeonato da Copa do Brasil em 2006, nem o hexa nacional de 2009, foram suficientes para apagar da memória os desastres de percurso do clube. Por isso, esta noite, diante do Goiás, podendo perder por 1 a 0, no Maracanã com todos os ingressos vendidos, muitos torcedores estão com um pé atrás. Talvez por sa

Fico sem graça com gente que quer tudo de graça

Quantas vezes você já ouviu alguém falar, às vezes até este que escreve, já disse ou pelo menos pensou: “Ah, é de graça? Então eu vou”, ou “Só vou se for de graça”, ou “O quê, tem de pagar? Tô fora”, ou o “Larga mão de pagar, faz isso, aquilo, clica lá e pronto, de graça”. Mas, sinceramente, de uns tempos para cá vem ficando mais recorrente: me pego achando isto uma praga. Uma chatice. Ainda mais, quando a pessoa notadamente tem condições de pagar pelo produto/serviço/xhow/etc e tal. Não sei se tal mania de conseguir tudo gratuito, ou quase, anda lado a lado com o “levar vantagem em tudo”. Talvez seja um exagero, mas nestas situações recolho à minha insignificância e apenas ouço o espertão. Para evitar discussões, ou até não se passar por chato. Lógico, tem o outro lado. Muitas coisas aqui neste Brasil varonil possuem preços abusivos. Abusam da nossa boa vontade. Mas, sei lá, boicote, proteste, opte por uma opção mais em conta, ou faça um esforço, ajunte uma grana e compre. O

Com o Operário fora, o Estadual série B perde a (pouca) graça que tinha

E o que era esperado, aconteceu. A derrota em Campo Grande por 3 a 1 no jogo de ida foi pesada para o Operário. O Galo de Campo Grande não perdeu a chance de voltar ao Sul-Mato-Grossense Série A ontem, em Dourados, ao ser vencido por 4 a 2 para o Ubiratan. Ficou muito longe da vaga ao perder para o adversário no estádio Morenão. Pelo menos dentro de campo. A partir dali, perdeu o rumo e, voltou a ser, infelizmente, o que é já há alguns anos. Técnico demitido, jogador “dispensado” e depois reintegrado, dirigente agindo como torcedor e por aí vai. Ou não foi. Como será em 2014? Se vai tentar subir de novo, ou como alguns já especulam, vai conquistar o acesso no lugar de algum desistente da primeira divisão. Só o futuro dirá. Uma pena Operário e Ubiratan terem se enfrentado precocemente. Era duelo para ser final. Agora, com todo respeito ao Costa Rica, que pode vir a ser campeão, o que já tinha pouca graça, agora vai se arrastar por mais duas partidas. Parabéns ao elenco das duas e

O time do Goiás é a “vergonha” do Centro-Oeste no futebol. E o Luverdense-MT vai pelo mesmo caminho

Em casa e em conversa com os mais próximos, brinco ao dizer que o Goiás é a “vergonha” do Centro-Oeste do futebol brasileiro. Por quê? Ora, pois, todos os times do Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e até do estado de Goiás chafurdam nas séries B, C e D dos campeonatos nacionais. E aí vem o clube esmeraldino contrariar a lógica. Não pode, está errado, como pode ousar ser contra a mesmice do nosso futebol? No último domingo (27), eis que outro clube ousa também contrariar a ordem natural das coisas. O Luverdense, da pacata Lucas do Rio Verde de Mato Grosso, garantiu o acesso ao Brasileiro da Série B. Alô, alô cartolas, protestem, mobilizem! Dirigentes das federações, aproveitem quando o dia 6 de dezembro chegar, lá na Bahia, onde vocês vão “turistar” com todas as despesas pagas. Com tudo pago pela CBF (ano que vem tem eleição na Confederação, mas isto é mera coincidência), confabulem e façam Goiás e Luverdense serem punidos! Centro-Oeste unido,Série A jamais! Em Mato