Massa na Williams. Sinceramente, hoje, você acredita?

A despedida de Felipe Massa da Ferrari foi legal. Não, não a forma como foi a demissão e nem a troca de alfinetadas entre o brasileiro e os chefões (incluindo Fernando Alonso). Digo, na última aparição dele pela equipe, lá na Itália, no circuito da escuderia vermelha. Muitos torcedores foram aplaudir e agradecer o piloto pelos oito anos prestados. Muito bacana e até surpreendente. Ainda mais pelas críticas que o Massa recebe em território nacional.
Agora, o brasileiro que desde o fatídico dia lá na Hungria, em 2009, quando foi atingido na cabeça pela rebimboca da parafuseta do carro de Rubens Barrichello, nunca foi o mesmo, agora vai de Williams.
Na verdade, não sei o quanto afetou Massa o acidente sofrido há quatro anos. Nem sei se é isso mesmo, é apenas uma teoria dentre várias outras. Uma delas, que também me apetece foi a de que a mudança na durabilidade dos pneus prejudicou o paulistano de 32 anos. De estilo agressivo, Massa pode estar sofrendo por não saber poupar os compostos durante a corrida. Fato que alguns pilotos de ponta (Alonso e Raikkonen) sabem ou se adaptaram.
Mas em 2014, o brasileiro, que deve ser o primeiro piloto da equipe britânica, disse que tudo vai ser diferente. Aposta na experiência e na mudança do fornecedor de motores da equipe. Lembro que, meses atrás, já cumprindo aviso prévio na Ferrari, o piloto declarou que só ficaria na Fórmula 1 se fosse em um time de Ponta. Óbvio, espero que ele não tenha errado ou mudado os seus conceitos. Mas, hoje, apesar de toda a tradição, a Williams não é uma equipe de Ponta. Talvez, de Ponta Porã, sei lá.

Concorda?
Com brilho nos olhos, Massa posa ao lado do lendário Frank Williams
Instagram/Felipe Massa

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