E o Flamengo virou favorito. A Ponte, favoritíssima

Ontem à noite tudo começou conforme a normalidade. Atlético-PR abriu o placar com um golaço de Marcelo, levou a sua torcida ao delírio e o Furacão parecia que ia fazer seu dever de casa e por uma mão na taça da Copa do Brasil. Em São Paulo, no Morumbi, Paulo Henrique Ganso encaixou um belo gol e leva o Tricolor tranquilamente a mais uma final de torneio internacional.
Mas, como futebol e normalidade nem sempre são parceiras, tudo mudou ainda no primeiro tempo. O volante-volante Amaral acertou um chutaço e fez o Flamengo dominar as rédeas diante de uma equipe que sentiu o golpe. Havia muitos jogos que o Atlético não sofria gol. E, no Morumbi, o gol contra de Antonio Carlos foi o sinal de que a Macaca iria fazer até chover.
O segundo tempo veio e, em Curitiba, o Rubro-Negro carioca se portou de maneira irritantemente tranqüila. Sem sair do sério, a equipe de Jayme de Almeida sentou no resultado e ignorou qualquer tentativa dos donos da casa chegar à vitória. Resultado final: 1 a 1. Nada decidido. Se der zero a zero, dá Flamengo. Mas, no Maracanã, vai ser difícil a torcida deixar o Fla jogar pelo resultado. E, mais difícil ainda, o Atlético-PR vencer o jogo. O favoritismo mudou de lugar. Literalmente.

E, no duelo paulista, vai demorar para os são-paulinos digerirem o Morumbazo. A equipe de Muricy precisa de pelo menos três gols para chegar à semifinal. Se fizer isto, vai ser histórico. Porém, o feito histórico, hoje, é da Ponte Preta.

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