Preço do ingresso do Flamengo mexe com os 'valores da sociedade'
Já me manifestei comentando
alguns (bons) textos e opiniões sobre o valor dos ingressos que a direção do
Flamengo está praticando para a final da Copa do Brasil, dia 27, com o
Atlético-PR, no Maracanã. Desde já, endosso o coro de que a entrada está cara.
Poderia até subir, pelo fato de ser uma decisão, mas subiu demais. Ponto.
Agora, a proporção que isto
tomou é surpreendente. A maioria dos clubes que hoje estão na Série A já praticou
preços, digamos, acima da média. Seja no próprio Brasileiro, ou em Copa do
Brasil, ou em Libertadores. De cabeça lembro do Corinthians, Grêmio e
Atlético-MG. Em todos os casos, ouve quem criticasse o valor. Nada mais justo.
Mas, por que esta celeuma
agora? Procon, Ministério Público? Vamos devagar com o andor. Não estamos
tratando de necessidade básica (embora para muitos até seja). Não é conta de
luz, água, telefone. Por mais emoção que seja é um jogo. J-O-G-O. Ninguém é
obrigado a ir. Aliás, apoiaria até um boicote. Sei lá, vai que se poucos
comprassem ingresso, a diretoria fosse obrigada a baixar o ingresso. Mas, espera
aí. Acionar a Justiça para o valor de entrada de partida de futebol é um tanto exagerado.
Diria oportunista.
Está bem, vai que é necessário
mesmo pôr a Justiça em campo para controlar o preço dos ingressos. Então, vamos
criar um precedente interessante. Não só para jogos de futebol, mas também para
shows, Campus Party, etc. Incluindo, sim, Rock In Rio, Lolapalloza, Carnaval, show
nacionais, internacionais, Cirque Du Soleil e por aí vai.
Ah, vai.
Um adendo: Este é o post de
número 400. Obrigado a você pela paciência de às vezes passar por aqui e ler
este blog que não tem fins lucrativos (o que acho uma pena rsrs). Até o post
399 foram 7669 acessos, já descontados os “não-pagantes (ou seja, os que foram
feitos por mim mesmo), que totalizam 8866 vizualiações.
É pouco, eu sei. Mas, agradeço
o esforço de dispensar um tempinho passando por aqui.
Muito
obrigado. Mesmo.
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