O futebol brasileiro anda mimimi demais
É uma pena a ótima campanha do
Cruzeiro, o drama da luta contra o rebaixamento, a disputa pelo G4 serem
ofuscados por tanta bobagem fora de campo. Me refiro à pseudo polêmica sobre o
que disse Júlio Batista, e, agora, o mega-tapetão orquestrado por Coritiba,
Vasco e Fluminense para derrubarem Ponte, Portuguesa e Criciúma. Os time
paranaense e cariocas pretendem entrar na Justiça sob alegação do trio de “pequenos”
ter usado jogadores irregulares.
Parece que virou tradição. Não
existe temporada por estas bandas sem estas “polêmicas”. E, sinceramente, fico
triste com tamanha repercussão. Culpa de quem? Sei lá, dos clubes que insistem
com a mentalidade retrógrada, a CBF, que não toma posição firme por omissão ou
por conveniência, e também por nós jornalistas. Que temos o dever de informar,
mas, muitas vezes, vai pelo caminho fácil do “disse-que-me-disse”, ou de inflar
a torcida para ganhar um pouco a mais de audiência, ou cliques, ou jornais.
Isto tudo em um dia que me
emocionei assistindo os agradecimentos de Lúcio de Castro, vencedor do prêmio Gabriel
García Marquez (um dos mais importantes da América Latina), na semana passada
pela série "Memórias do Chumbo - O Futebol nos Tempos do Condor" (clique aqui para ter uma noção clique aqui para ter uma noção ) ,
dirigido e produzido pelo repórter e comentarista dos canais ESPN.
É isso aí, durma com um
barulho deste.
Boa semana a todos.
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