Flamengo, São Paulo, e a 'desordem natural' das coisas

Fala sério, há dois meses nenhum torcedor/comentarista/boleiro mais pé no chão apostaria um mero vale-refeição no Flamengo e no São Paulo. De lá para cá, foram tantas emoções.
Quem ousaria elogiar um tal Paulinho, vindo do XV de Piracicaba, terra mais conhecida pela pamonha, hoje titular absoluto do Rubro-Negro. E, as voadoras do Boi Bandido, tipo Aloísio?
E o ressurgimento de Muricy Ramalho, que fez até Rogério Ceni voltar a ser o que sempre foi para os tricolores: Mito.
E o interino mais que permanente na Gávea, Jayme de Almeida, exageradamente denominado por alguns de Pep Jaymeola?
De candidatos ao rebaixamento no Brasileirão, a principais clubes, entre os grandes, de fazer torcida e secadores de plantão a acompanharem o fim de ano futebolístico nacional.
Flamengo, a dois jogos da desejada vaga da Libertadores. Mesmo com a ressalva de que o Atlético-PR, dentro de campo esteja melhor fisicamente e tenha um conjunto mais entrosado.
São Paulo, a quatro jogos para garantir a ida ao torneio mais importante da América do Sul. Mesmo sabendo que terá pelo menos um adversário de peso pela frente rumo ao bi da Sul-Americana.
Pode ser que no fim do mês, flamenguistas e são-paulinos naufraguem e fiquem sem títulos e sem as vagas. Mas, certamente, com a auto-estima bem melhor do que imaginavam.

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