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Mostrando postagens de janeiro, 2014

Essas goleadas nos estaduais não me representam

A quarta-feira que passou foi pródiga em gols. É 5 a 1 do Santos no Corinthians, 4 a 0 do Vasco no Audax, 6 a 3 do São Paulo no Rio Claro, e por ai vai. Mas,  de verdade, noves fora a zoação com o torcedor que levou a piaba, o que vale estes resultados para o restante da temporada que mal começou? Nada. É o famoso brigar com o bêbado. Se você leva a melhor, não tem nada demais. Agora, se você consegue apanhar, a coisa muda de figura. Nestes estaduais de fórmulas bizarras e mais extensos que a demora para construção das obras da Copa, os placares elásticos valem muito pouco. Poucos, ou talvez nenhum, dos times  da Série A vão prosseguir com estas escalações nos torneios que realmente valem: Libertadores, Brasileirão e Copa do Brasil. Se bobear, nem para as finais dos regionais. Então, a comemoração para estes resultados avantajados é válida para, no máximo, até o dia seguinte. Depois, soa meio exagerado, forçado.  O contrário também vale para os derrotados. Ofenda jogador, chame

Eu era feliz vendo o Falha Nossa e não sabia

Hoje, vou entrar mais tarde no trabalho. Ossos do ofício. Assistir estes joguinhos das primeiras rodadas dos estaduais  não é objeto de desejo ,e acompanhar então, é castigo. Mas, vamos que vamos. Pelo consolo de entrar lá pelas 14, 15 horas, deitei no sofazão e fiquei vendo o Video Show da Globo. Melhor coisa para dar um cochilo, sem contar a preguiça de ficar mudando de canal e ainda mais, sem a comodidade da TV por assinatura. Nunca tinha visto o programa nessa roupagem Jeca, ops, Zeca Camargo. Sério, quando garoto gostava deste programa. Era o Miguel Falabella, havia uns roteiros de shows, programação cultural (tudo bem, Campo Grande passava longe, mas pelo menos era legal saber o que acontecia no cenário) e, o melhor, o tal Falha Nossa. Os erros de gravação era o ponto alto. O mesmo que o Video Cacetada no programa do Faustão. Mas, talvez eu esteja errado, limaram o erro deles. Que chato! Vai ver que os artistas não erram mais. É legal você rir de você mesmo, às vezes. Sei lá

O 'legal' do Estadual de futebol de MS é fora de campo. Bem fora, mesmo

E passa ano, sai ano, o Campeonato Sul-Mato-Grossense de futebol segue sempre mais agitado fora do que dentro de campo. Fazer o quê, né, os dirigentes se sentem no “dever” de ofuscar os esforçados jogadores. Primeiro, na rodada de abertura, os clubes passaram por cima do que eles mesmos assinaram e liberam a venda de bebidas alcoólicas. Tudo bem, que as autoridades disseram que foi “normal” e é preciso de um tempo para adaptação. Na segunda rodada, já melhorou bastante. Como diria João Cana Brava...Sóbrio!   Agora, no domingo, jogo em Campo Grande, uma dificuldade para obter meia-entrada. Sejamos realistas, já é tão complicado fazer o torcedor ir ao estádio, ou por causa do nível ruim do espetáculo, por causa da concorrência da Band e dos canais a cabo, do transporte, medo da chuva, etc, etc. Bom, dentro de campo, quem é mais castigado deve ser o gramado do Morenão. De novo. Sempre. Sem outro campo para jogar, segundo os dirigentes, não vai demorar muito o gramado para virar pas

"Jornalismo esportivo no Brasil é bairrista" Imagine na Espanha

Quando era criança (ou quando era mais criança ainda) cresci vendo e ouvindo mesa redonda. Era o Stadium, da TVE, o Cartão Verde, da Cultura, e por aí vai. Na Globo, não lembro. Sei lá, Globo acho que não tem muita vocação para essas coisas de diálogo, enfim... E, hoje ainda vejo alguma coisa. Sem contar os blogs, na teve fechada tem o Linha de passe e Bate Bola, ambos da ESPN, o Redação SporTV. Na rede aberta, os debates acalorados estão minguando. Tem um da Band, o Jogo Aberto. Mas, não faz a minha cabeça. É paulista demais. Mais que os outros. Você pode achar que não, é coisa de bairrista. Que a Globo ou a SporTV é mais carioca, e por aí vai. No final, vem o clichê que jornalista esportivo sempre puxa a sardinha para o seu time, ou da sua cidade, ou do seu estado, e, quiçá do País. E, pode ser. Rende altas discussões. Mas, sem essa de dizer que na Europa, ou em outra parte da Terra, a coisa é isenta, imparcial. Que o noticiário, principalmente o futebolístico, é diferente. Vide

Madruguei para ver o jogão do Federer...e Nada(L)

Você é daqueles que acreditam que podem influenciar alguma coisa com o poder da mente quando assiste algum esporte, jogo, na televisão? Que parece que quando você resolve ver a partida do seu time, ele perde? Ou, ao contrário, justo quando você deixa de prestigiar a equipe, ela perde? Uns podem chamar de mania de perseguição. Não apelo para tanto. No máximo, uma superstição, ou alguma coisa para puxar conversa. Só que nesta manhã. Bem de manhã mesmo, acho que sequei o “cara”. Quer dizer, gorei o jogo inteiro. O torneio em si é o Aberto da Austrália, ou Australian Open. Uma das quatro principais competições          de tênis do mundo. Devido ao fuso horário, os jogos começaram no aprazível horário que vai das 10 da noite até 5h30 da matina. Mas, este ano, resolvi madrugar e ver alguns jogos, quando possível. Comecei vendo o Djokovic com o Warinka. Pensei, o Djoko vai ganhar fácil. A partida demorou tanto que quando começou nem tinha tomado meu primeiro café do dia e quando acabou

Ainda não inventaram a tecnologia que delete a saudade de pai

Nunca fui um entusiasta das novas tecnologias, embora o processo é irreversível e sabendo usar não vai faltar (caraca, essa foi horrível). Hoje, acho que uso bastante em comparação a mim mesmo, e, as vezes, dá uma vontade de detonar tudo e deixar de lado redes sociais e afins. Mas, sei lá, está tudo misturado, fontes de trabalho, twitters que eu preciso (per)seguir, amigos que moram longe, familiares também. Desisti da ideia. O jeito é usar com moderação para não ser pego por algum “bafãometro”. Só decidi que se eu entrar em outra rede, vou limar uma que tenho, e assim sucessivamente. Mas, especificamente hoje, dia 23 de janeiro, a minha revolta/tristeza/constatação/seja lá o que for com as tecnologias cada vez mais novas é de que nenhuma consegue aplacar, pelo menos no caso deste que escreve: a saudade. Outro sentimento que difícil de explicar. Meu filhão está desde o fim de 2013 (dá um tom mais dramático, não?), passeando com parte da família lá pelas bandas de São Paulo. E, des

Se tevê é concessão pública, o início dos Estaduais é a Voz do Brasil

Em dia de quarta-feira, como hoje, parece que o futebol vira utilidade pública, de certo. Nada contra, ainda mais este que escreve, assumidamente doente por esporte (não praticante, bem claro). Mas, sei lá, a maioria dos telespectadores que não tem TV por assinatura fica um “pouco” sem opção. Pior ainda, é assistir aos jogos em início de campeonatos estaduais. Que, até os loucos por futebol sabem, não vale rigorosamente nada. E, pobre do caboclo ao ter de aturar que duas das quatro principais emissoras esta noite vão transmitir os “graaaandes” jogos dos regionais. Mas, tudo bem, assistir a partidas com os grandes clubes ainda utilizando times reservas, ou tradicionalmente conhecidos como ‘equipes B’, deve ser uma obrigação de cidadão propiciada por uma concessão pública. Ou pior, ver equipes semi-amadoras jogando para...quem?  Deve ser obrigatório este processo inicial de purgatório (jogos para cumprir tabela dos estaduais). Como você estar ouvindo o rádio, tranquilo, e d

Campo Grande está longe demais dos festivais

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Eu fui Mudança de casa traz sempre um turbilhão de lembranças. Tudo bem, esta foi só a segunda vez que troquei de endereço na minha vida. Exagerei um pouco. Mas, voltando ao o(caso). Comecei a remexer algumas coisas, em um momento coleta seletiva do que ainda vale a pena guardar, deparei com alguns folders e ingressos. Entre eles, o livreto da programação do Temporadas Populares. Que começou tão bem, com shows na Capital e no Interior. Depois quedou-se somente no interior. Até ser encerrado de vez. Históricos shows no extinto Centro de Convenções M Tavares. O qual eu denominava carinhosamente de Mano Tavares. Até porquê, chamava o festival de Tem Porradas Populares. Muito tempo antes, lembro de um RockAtiva (acho que era isso). Dois dias de shows no estacionamento do Shopping Campo Grande. No primeiro dia, quem fechou foi o Capital Inicial. No dia seguinte, a qual estive lá, garotão em tempo de colegial, não esqueço o U2 Cover (pois é, não sei se hoje iria em um cover, mas na

Futebol brasileiro: transtornos e transtornados

O futebol brasileiro está fazendo uma força para virar um transtorno. E, isso deixa quem gosta mesmo deste esporte transtornado. A nação que se auto denomina país do futebol ainda não sabe como será o seu principal campeonato. Porque os cartolas fizeram uma lambança em 2013, e cada vez mais a areia movediça engole clubes, dirigentes e arranha a credibilidade do futebol tupiniquim. Vejam só esta última. A CBF fez uma proposta para a Lusa: O time paulista recebe um adiantamento de R$ 4milhões à vista para pagar só em 2015. Contanto que aceite disputar a Série B e largue a mão de incentivar ou ela mesmo acionar o STJD ou a Justiça Comum para ficar na Série A. Parece até uma confissão de culpa por não ter rebaixado o Fluminense, que teve o azar de ter o Flamengo entrado de gaiato. E, não, o presidente da Lusa está longe de ser santo ou herói. Só tomou esta posição “quixotesca” pelo fato ter vazado na imprensa. Enfim, o que era para ser o primeiro fim de semana da temporada 2014, com a

Chegou a hora de dar um rolezinho pelos Estaduais

E lá se vão 32 dias desde que o Atlético-MG conseguiu perder para o Radja Casablanca, do Marrocos, e decretou o fim da temporada de futebol brasileiro em 2013. Nem vou entrar no mérito do Brasileirão, o campeonato que não terminou. Neste sábado, começa para valer o ano de 2014 no futebol tupiniquim. Quer dizer, mais ou menos. Alguns estaduais, como o Potiguarzão, o Baianão, o Cearensezão já estão em andamento. Ah, mas agora é que começa o Cariocão, o Paulistão, Gauchão, o Mineirão! Puxa, que legal. Ainda mais colocando este monte de ão para deixar os torneios deficitários do jeito que estão com ar de gente grande, importante. E o Sul-Mato-Grossense? Temos de investir nisso. Aceito sugestões: Sul-Mato-Grossenssezão? Matão do Sul? Cezarião? Por favor, tudo na esportiva, porque o fair-play é preciso. O resto a gente corre atrás. Na modestíssima, mas nem tanto, opinião, a coisa vai começar a ficar séria mesmo a partir do dia 29, quando o Atlético-PR vai a Lima enfrentar um Sporting Cr

Quem você acha que é?' Ou... 'Você sabe com quem está falando?' Hoje em dia é assim

1º Quem você acha que é? 2º Você sabe com quem está falando? Com qual das duas frases você mais se identifica? Saberia me dizer sem cair em nenhuma contradição do por quê? A primeira soa como desafio ou indignação, ou falta de respeito? A segunda soa como apresentação, prepotência ou falta de conhecimento? Qual o motivo de tanta animosidade? E do desânimo, da apatia, do conformismo? E da agressividade, da ofensa gratuita, do ‘senso de justiça’? Vale o direito de não ter de radicalizar? Vale o direito de ter a minha opinião? O respeitar as diferenças ainda vale? Ser pobre é ruim? Ser rico também? Não ser rico, não ser pobre é pior? Ruim mesmo é o medo de discordar Que sobrepuja ao “debate” Que aceita somente uma direção Com qual das duas frases você mais se identifica? Se disser não sei, eu concordo Se disser nenhuma, eu concordo e agradeço.

Na Copinha, o Aquidauanense curtiu 'O lado bom da vida'

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Você já assistiu o filme “O lado bom da vida”? Produção norte-americana dirigida por David O. Russel de 2013?  Divulgação Se sim, lembra da parte em que o casal romântico (Jennifer Lawrence e Bradley Cooper) e seus parentes e amigos comemoram a nota 5 em um concurso de dança que tinha nota máxima 10? E os demais não entendem muito bem o que está acontecendo? É mais ou menos a mesma coisa que aconteceu com o time do Aquidauanense na Copa SP Júnior.  A equipe foi eliminada na segunda fase, de um total de seis, e, mesmo assim, está todo mundo feliz em Mato Grosso do Sul.  E é isso

Ainda sobre a Bola de Ouro 2013...e se Ribéry fosse brasileiro?

O futebol brasileiro anda bem das pernas. Está aí a Fernanda Lima que não nos deixa mentir. Sem jogador cotado para ser o melhor do mundo há cinco anos, resta o consolo do futebol arte estar bem representado cerimoniosamente. Thiago Silva e Daniel Alves na seleção ideal da Fifa não diz muita coisa. Para um povo que acostumou e é famoso dentro de campo por seus craques do meio-campo para a frente. Neymar ainda é uma promessa. Quem sabe o Brasil sendo campeão da Copa, ele ofuscando o Messi no Barça e vencendo o Espanhol, a Copa dos Campeões da Europa e o Mundial, não erga a Bola de Ouro. Tarefa árdua e que não é receita certa de sucesso. Haja visto que o melhor das Américas, de acordo com os jornalistas latino-americanos foi Ronaldinho Gaúcho, muito pelo fato do título da Libertadores. Mas, como assim? Se Neymar não conquistar o Espanhol, a Champions e a Copa, mesmo assim ainda não seria favorito ao prêmio da Fifa?! Por que a indignação? ‘Cinco títulos são insuficientes para levar

Time de MS avançando na Copa SP Júnior. 'Histórico' mesmo só se virar regra

Não tem como ignorar. Parabéns ao clube de Aquidauana, ao técnico Mauro Marino, e todo mundo que merece. A vaga na Copinha foi merecida e com toques de crueldade. Somente no penúltimo jogo, e com uma mãozinha do XV de Piracicaba, que derrotou o Remo-PA. Amanhã, o time vai a campo, novamente como zebra, para encarar o Atlético-MG. Vale vaga nas oitavas de final. Curioso é notar que, muitos têm mais medo do fato extracampo. Relembram o Naviraiense na Copa do Brasil. O tempo é implacável e mostrou aos que não queriam ver (tudo bem, alguns não querem até hoje), que o “fogo amigo” provocou sim, estragos. Se não, ninguém citaria o “medo” de aparecer alguma irregularidade que impeça o sucesso do time de MS. Falando em tempo, confesso que fiquei feliz pela façanha do Azulão de Aquidauana. Mas, não me ufano. Bato na tecla que só será realmente histórico se a classificação na Copa SP vira regra, não exceção. Se o trabalho na base refletir nos times de cima. Se forçar a realização de torneio

Coritiba e Avaí, vida dura aos times de MS na Copa do Brasil

O sorteio não foi lá muito generoso para Cene e Naviraiense na Copa do Brasil que começa em março. O Amarelão terá pela frente o Coritiba. O ponto positivo é a chance de ver novamente, ou talvez pela última vez, o toque refinado do meia Alex. O negativo é que o atual campeão sul-mato-grossense terá de suar muito, estar naqueles dias que tudo dá certo para seguir no torneio. Com o Jacaré do Conesul não é diferente. O melhor time do Estado neste tipo de torneio nos últimos anos, parado apenas pelo “fogo amigo”  em 2013, terá o Avaí-SC. Convenhamos que será um pouco menos difícil do que o adversário cenista. Mas, vai ser difícil convencer boa parte dos torcedores de Naviraí que o time vai longe neste ano. A lembrança traumática do ano passado talvez seja um fantasma que assuste bem mais o time azul e branco (coincidência, as mesmas cores do Paysandu-PA), mais conhecido por ser o “time do Guga”. Em todo caso, boa sorte ao Cene e ao Naviraiense. E, lembrem-se, “rezem a cartilha” direiti

Doping em adolescente escancara o que tem de ruim no esporte

Pode e, admito, chega a ser paradoxal. Meu ganha pão vem do meio esportivo, o mundo das competições é legal, me emociono com as lições de vida que proporciona o desporto, e tudo o mais que me faz pensar em coisas boníssimas. Mas, ao mesmo tempo, não faço muita questão se meus filhos passarem à margem de torneios. Quero sim, que pratiquem esporte e que isso traga ensinamentos para suas vidas ao longo das décadas que irão percorrer. Mas, da obsessão insana de pais, professores e atletas por resultados, medalhas, vitórias... não. Digo isso porque me assusta esta crescente pressão por resultados em cima da molecada, cada vez mais cedo. Dizem que é fruto da sociedade “moderna”. Ganhe mais, ganhe mais, supere o seu adversário. O fim justifica os meios. Não, não, obrigado. Talvez, daqui a uns anos, meus filhos queiram entrar para valer no esporte. Vou ter um pouco de receio, mas, tudo bem, faça o melhor. Sem trapacear e sem dramas. E, principalmente, sem doping. A notícia de que

Entra ano, sai ano, o investimento no esporte é de migalhas por cento

O governo de Mato Grosso do Sul prevê em seu orçamento para este ano, 9 milhões de reais para os investimentos da Fundação estadual de Esporte e Lazer, a Fundesporte. Puxa, nove milhões na mão de qualquer um é muita grana. Mas, para o esporte de um Estado é pouco. Muito pouco, para variar. Deixo bem claro, obviamente o governo tem outras formas de investimento para a área, além da Fundesporte. Entretanto, mesmo que dobrassem a verba para R$ 18 milhões, ainda sim, seria muito modesto o apoio. Ou ajuda, como queiram. O orçamento estimado para gerir Mato Grosso do Sul em 2014 será de R$ 12 bilhões (arredondando a numeralha). Em uma conta rápida, 1% deste montante são 120 milhões. Dez por cento deste 1% são 12 milhões. Ou seja, “otimisticamente”, o que teremos via poder público estadual para a temporada será menos de 2% do 1% do orçamento geral para o Estado. Migalhas por cento. Sem politicagem por favor. O parco investimento público é “tradição” por estas bandas. Inclui aí as prefe

Da série 'não vi desde o começo', Contra a Parede é bom. Mas não para todos

Ontem, assisti mais um filme da série “estava zapeando, não vi desde o começo, mas não consegui ir dormir sem saber o final”. É sempre agradável para um leigo saber que sempre existe bons filmes fora de Hollywood, de Bollywood, da Globowood, e woo adjacentes. Está certo, a produção que vi ontem é de 2004, mas se você não viu, pode ser que você goste do Contra a Parede (título original Gegen Die Wand ou Head-On em inglês). Ou não, é daqueles longas que não é muito do gosto comum. Uma mistura de drama, umas porradas, romance e aquele ar que às vezes você não sabe se é insólito ou insosso. O filme é uma produção turco-alemã, e, agora que estou vendo mais informações na internet, até ganhou uns prêmios.  A sinopse do Adoro Cinema diz: Sibel (Sibel Kekilli) é uma bela muçulmana de 20 anos. Em uma clínica de recuperação, após uma tentativa de suicídio, ela conhece Cahit (Birol Ünel), um turco quarentão. Os dois se casam, apenas como meio de permitir que Sibel escape das regras de sua fa

Não precisei ver o Eusébio em campo para saber que ele foi craque

Certa vez li algo do Machado de Assis, não lembro se foi conto ou crônica. A parte que me marcou foi: “não preciso ir a uma guerra para saber que ela é ruim”. Lembrei do genial escritor ao pensar em algo muito mais leve. Porém, também com pesar. A morte do ídolo português Eusébio. Nunca vi ele jogar, mas não precisei para saber que ele foi muito, muito bom. Aliás, sinto pena de não ver a Pantera Negra desfilar o seu talento em campo. O que mais sei do talvez único nome que faz os portugueses pensarem em rivalizar com o de Cristiano Ronaldo,  é que ele comandou a seleção lusa na vitória por 3 a  1 sobre o Brasil na Copa de 1966. Demorou para desapegar do imaginário criado em solo brasileiro: o de que o time canarinho perdeu porque Pelé foi cassado em campo. Alvo de tantas faltas, que, é verdade, saiu carregado de campo. Esquecem de dizer que futebol é coletivo. E, que, mesmo assim, o tal Eusébio marcou dois gols na então bicampeã do Mundo. Mania de brasileiro de achar culpados. E a

Da Copa júnior ao abominável Rubinho das Neves, o oportunismo e os oportunistas

Você sabia que estamos a 15 dias do início do Campeonato Sul-Mato-Grossense? E daí, né? Se os estaduais dos principais centros do país já não são mais os mesmos, imagine o nosso sofrido e combalido futebol “profissional”. Imagine na Copa. Não, não é o Mundial 2014, movido a oba-oba de quem gastou uma grana para exibi-la, e com os figurões com medo da Fifa, pelo atraso das baratinhas obras baratinhas, e dos protestos. Disto, até o senhor Blatter sente um medinho. Estou aqui para falar sobre a Copa SP Júnior, carinhosamente chamada de Copinha. O torneio é uma espécie de preliminar para as competições de gente grande que vem por aí. Jovens com até 19 anos distribuídos em 104 equipes. A maioria deles vai lutar não só pelo título (sério?), mas, pela sobrevivência de sua carreira. Se brilhar no torneio inchadaço pela Federação Paulista não chega a ser sinônimo de sucesso daqui para a frente, quem estiver em um time apagadão,  feito saco de pancadas, vai voltar para a sua casinha mais pa

Já estou pensando nas contas, prestação... Mas, certeza, 2014 vai prestar

Você é daquelas pessoas que acha que 2013 não acabou por que nem parece que estamos em outro ano? Não?! Que bom, eu estou meio assim. Vai ver é esta maldita “obrigação” de ter de se divertir quando se está de férias. Ou não. Como estou trabalhando normalmente, parece mais um mês qualquer. Exceto os dias 31 e 1º, que aí também seria muito. Na verdade, lembro que é 2014 devido ao mundo do faz de contas. É conta para tudo o que é lado neste começo de temporada. IPVA, IPTU, escola, prestação diversas e por aí vai. Mas, o esforço é tentar ver mais adiante e prestar atenção nos detalhes. Aí é que reside a minha esperança e a força para encarar mais 363 dias. Saber que, apesar de tudo, a família e os amigos teimam em estar do nosso lado é legal. Notar que, minha filhota começa a falar muito mais (e resmungar também), dizer que vai para a escolinha, e que vai vencendo os desafios de deixar a fralda e encarando outras (medo de barata, de lagartixa, de ‘bito’ como ela diz), é bom demais

Em 2014, o ano novo “começa” quando?

Tudo muito bem, tudo muito bom, feliz ano 2014 e  por aí vai. Mas, como no Brasil o povo tem a mania de falar que o ano na verdade começa mais para frente, este ano será que começa para valer quando? Opção 1 – Hoje (dia 1º) , porquê é o primeiro dia do ano mesmo. Ou não? Opção 2 – Segunda-feira (dia 6), porque até domingo ainda tudo é festa. Na segundona, sim, vou começar a tentar cumprir aquelas promessas. Vou comer menos, fazer mais exercícios, ser mais tolerante, parar de mentir, etc, etc. Opção 3 –  Dia 6 de março - A clássica, “ah, o ano no Brasil só começa depois do Carnaval”. Opção 4 – Dia 14 de julho - Opa, é ano de Copa do Mundo. E no Brasil, ainda...  haja coração?! Opção 5 – Outubro – Ih, é ano de eleição. Vai ter de esperar se muda alguma coisa, e tal. Sabe como é né Opção 6 – Dia 31 de dezembro – Alguma hora este ano tem de começar. Nem que seja para a gente festejar o 2015!