Se tevê é concessão pública, o início dos Estaduais é a Voz do Brasil
Em dia de quarta-feira, como hoje, parece que o futebol vira
utilidade pública, de certo. Nada contra, ainda mais este que escreve, assumidamente
doente por esporte (não praticante, bem claro).
Mas, sei lá, a maioria dos telespectadores que não tem TV por
assinatura fica um “pouco” sem opção. Pior ainda, é assistir aos jogos em
início de campeonatos estaduais. Que, até os loucos por futebol sabem, não vale
rigorosamente nada. E, pobre do caboclo ao ter de aturar que duas das quatro
principais emissoras esta noite vão transmitir os “graaaandes” jogos dos regionais.
Mas, tudo bem, assistir a partidas com os grandes clubes
ainda utilizando times reservas, ou tradicionalmente conhecidos como ‘equipes B’,
deve ser uma obrigação de cidadão propiciada por uma concessão pública. Ou
pior, ver equipes semi-amadoras jogando para...quem?
Deve ser obrigatório este processo inicial de purgatório (jogos para cumprir tabela dos estaduais). Como você
estar ouvindo o rádio, tranquilo, e de repente aparece a vinhetinha da
Voz do Brasil. Chega a dar arrepio. Traumático.
Ah, mas vem os caras que não sabem brincar e retrucam: “Ah, muda de canal então”. Ou, “compra
uma antena parabólica”. E, a melhor “desliga a tevê”. Esta é uma boa pedida.
Além de ser uma boa desculpa para respirar um ar, sair de casa, ainda pode
fazer com que os donos das concessões públicas, vendo a baixa audiência, fossem
forçados a melhorar o calendário esportivo.
Ou pelo menos, o do futebol. Simples assim, uma questão de
Bom Senso.
Enquanto isso é utopia, o jeito é esperar os emocionantes
mata-matas. Demora...
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