Ainda sobre a Bola de Ouro 2013...e se Ribéry fosse brasileiro?

O futebol brasileiro anda bem das pernas. Está aí a Fernanda Lima que não nos deixa mentir. Sem jogador cotado para ser o melhor do mundo há cinco anos, resta o consolo do futebol arte estar bem representado cerimoniosamente. Thiago Silva e Daniel Alves na seleção ideal da Fifa não diz muita coisa. Para um povo que acostumou e é famoso dentro de campo por seus craques do meio-campo para a frente.
Neymar ainda é uma promessa. Quem sabe o Brasil sendo campeão da Copa, ele ofuscando o Messi no Barça e vencendo o Espanhol, a Copa dos Campeões da Europa e o Mundial, não erga a Bola de Ouro. Tarefa árdua e que não é receita certa de sucesso. Haja visto que o melhor das Américas, de acordo com os jornalistas latino-americanos foi Ronaldinho Gaúcho, muito pelo fato do título da Libertadores.
Mas, como assim? Se Neymar não conquistar o Espanhol, a Champions e a Copa, mesmo assim ainda não seria favorito ao prêmio da Fifa?! Por que a indignação?
‘Cinco títulos são insuficientes para levar a Bola de Ouro’. O cara que disse isto chama-se Franck Ribéry. E, desculpa aí, mas para este que escreve foi o melhor de 2013. Como disse em outra ocasião, o prêmio é para o melhor do mundo em um ano. Não, pelo conjunto da obra. Acredito sim, que a dupla Messi e CR7 tenha mais técnica que o, digamos, nada fotogênico jogador do Bayern de Munique. Mas, como o prêmio (supervalorizado) da Fifa e da France Football analisa somente os acontecimentos de um ano, votaria sim.
É de admirar o choro do Cristiano Ronaldo, que não tem nada a ver com isso. Mas, e se em vez de Ribéry, que (lembram?) destroçou o até então ‘imbatível’ Barcelona, o dono deste currículo de 12 meses fosse um brasileiro?  O senso de justiça em ver o Bola de Ouro indo para outras mãos seria o mesmo por estas bandas? Duvido.

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