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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Ainda estamos a falar da Chape. Que bom, espero que ajudem

* Texto meu publicado na edição de ontem (28) Este fim de semana completa dois meses da tragédia do voo que levava o time da Chapecoense para a Colômbia. E, aos poucos, o assunto tende a esfriar. Normal. Ainda mais neste estado esquizofrênico a que somos acometidos no Brasil. Local em que parece haver uma necessidade de polêmicas ou mimimi novos a cada semana. Nesta ótica, o #forçachape consegue ser uma exceção. Até porque fazer com que os cartolas da CBF promovam um amistoso beneficente e, de quebra, as emissoras de televisão abram mão de uma graninha para ajudar o pessoal lá do Sul é épico, como diria o meu filhão. Melhor e mais transparente do que o Criança Esperança. Quarta-feira foi uma festa bonita, na medida do possível. O motivo, se pensarmos bem, não era de euforia. Mas, sim, de solidariedade. Muitos criticaram o pouco público no estádio Engenhão. Chegou perto da casa dos 18 mil torcedores. Uma renda de R$ 1 milhão, fora os extras (patrocínio, doações das tevês, etc.), que a

Não precisamos falar de The Flaming Lips - é melhor escutar. Eu acho

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Vamos de The Flaming Lips, os caras são meio “louquinhos”. Faz horas que estava curioso para ouvir, pois tem gente muito boa (está bem, na real fui influenciado pelo André Barcinski) que adora a banda que tem uns 30 anos de carreira. E, lançaram coisas recentemente. Do pouco que ouvi, gostei da fase antiga E da nem tanto antiga Tudo bem, vi por cima. Um dia pego para escutar mais esse grupo from Oklahoma (EUA). Tem uns altos e baixos (também trocentas primaveras de estrada, podem né?!). Ou se preferir, “banda sem medo de mudar de estilo”. Até porquê, segundo a internet, rótulo é que não falta: pós-punk, rock alternativo, psicodélico, e por aí. Mas, certeza, vale a pena dar um busca nos Lábios Flamejantes. Acho que sem querer, fiz propaganda boca a boca (só para não perder o trocadilho). Abraço

Legal nos Estaduais, só os ‘clássicos’. Ou pelo menos era

*Texto meu publicado na edição de sábado (21) do jornal O Estado MS Falta uma semana para começar de fato a temporada oficial do futebol brasileiro. Com os Estaduais, que ainda têm o seu charme, principalmente em locais que não têm times na Série A ou Série B. No caso dos principais –Carioca, Paulista (que só começa mês que vem), Gaúcho e Mineiro–, os torneios viraram uma espécie de preparação de luxo para Brasileirão e Libertadores. Ah, mas tem os clássicos. Talvez seja o que ainda move paixões nos regionais. Com todo o respeito, mas não dá para botar uma fé em ver o Audax, o Linense, o Resende, o… quem? Entretanto, clássico é clássico e vice-versa como diria o filósofo(?). Até aqui em Mato Grosso do Sul tem isso. Olha só, em Campo Grande. Este ano, são quatro times da Capital na “elite”. É muita equipe para, literalmente, pouco campo. Sim, se estão aí é porque fizeram por merecer. Boa sorte. Mas a primeira vez que levei meu filho para ver um jogo foi no Morenão (faz tem

Lembranças e esporte se misturam quando criança

*Texto meu publicado na edição impressa de O Estado MS sábado (14) Nesta semana, chegaram uns parentes para passar um tempo lá na humilde residência onde habitam eu, a patroa e as crianças. Se a memória falhar, perdoem. A ideia vai permanecer. Hora da janta, e falávamos de gostos gastronômicos. E dá-lhe comida fitness entre as preferências: sobá, yakisoba, feijoada, costelinha, rabada e por aí vai. Em determinado momento, a tia revelou que o que ela gosta mesmo é de sabor de infância. Comida que a gente comia quando era criança. Pode ser um ovo frito com arroz, por exemplo. Lembranças que de alguma forma você quer desfrutar mesmo adulto, ou após tornar-se uma “criança grande” Esse rodízio (ou seria rodeio?) todo é para admitir que sensações da primeira, segunda infâncias são coisas que você leva para a vida toda e, de repente, nem percebe. Quando era guri, meus pais visitavam todo ano uns conhecidos de longa data cuja residência era ao lado de uma academia de judô, na avenida Mat

Mercado da bola, no Brasil, é muito mais do mesmo; só que com viés de baixa

*Texto meu publicado na edição de sábado (7) do jornal O Estado MS Primeira coluna de 2017 e, convenhamos, estamos ainda a aquecer corações e mentes, no processo de desopilar 2016, que foi do capeta. Com a maioria dos esportes de férias, vôlei da Superliga e NBB do basquete em ritmo morno, um dos focos ou assuntos que sobram é o do “mercado da bola”. Que, até o momento, parece com o resto do Brasil, ou o brasileiro: retraído, desconfiado. Aquela euforia de todo ano, de doideiras de clubes contratarem a rodo, parece coisa de um distante passado. Só para se ter uma ideia, pessoal aponta o Palmeiras como o time que mais abriu a mão, entre os grandes da Série A. Até hoje, 6 de janeiro, foram sete reforços. Nada daquele ar de liquidação de anunciar um time inteiro. E olha que é o atual campeão brasileiro. Imagina os outros. E, convenhamos, contratação de peso não temos. Ou você cravaria algum reforço anunciado pelo eixo Rio-SP, Sul-Minas, melhor que Gabriel Jesus? Existem boas per