A Espiã que Sabia de Menos...e palavrões demais?
Assisti ontem A Espiã
que Sabia de Menos. Comédia do diretor Paul Feig embalada no sucesso de Melissa
McCarthy (conhecida por Mike & Molly, mas gostei dela mesmo foi em As Bem
Armadas), e que ainda tem Jason Statham (talvez em um lance auto tiração de sarro)
em atuação hilária. E participações preciosas de Jude Law e Miranda Hart.
Bom para dar risadas descompromissadas. Afinal, o título brasileiro (em inglês a produção leva o nome de Spy), deixa claro o que o longa lançado ano passado anuncia. E entrega.
Uma das coisas que me chamou a atenção é o turbilhão de palavrão
por segundo filmado. A partir de uns 20,
30 minutos de filme, o espião que se acha mas que é frustrado Rick Ford dispara
um “borra”. E é repreendido pela elegante Rayna (Rose Byrne). Deve ser a senha
para que biranha, buta, e etc (assim escrito até lembrei do videozinho da criança
que quer ir na Putaria para comprar manga, abacaxi), dividam as cenas de ação e
de humor.
Sei lá, a primeira associação que veio à minha cabeça foi
Deadpool. A segunda foram os antigos filmes brasileiros da década de 70 e 80.
Produções estas muito bem homenageadas nos esquetes de Hermes e Renato, nos
tempos da MTV Brasil.
E, dúvida que não quer calar: até quando vale palavrão no cinema? Meu guri
adolescente adorou. Nessa fase, convenhamos, é visto com um certo ar
transgressor.
Eu? Achei que não precisava tanto. Sei lá, meio desnecessário.
E você?
O que achou? De tudo.
O que achou? De tudo.
Se não viu, veja. De repente, ao fim do filme, você dispara
um “mas que salame minguê de filme)
Abraço
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