Hoje, quem cantará de Gales? CR7, Dani Alves?
Hoje, lá em Cardiff, País de Gales, acontece talvez o
segundo jogo mais importante do futebol mundial de todo
ano (Copa do Mundo fora pois é de quatro em quatro).
A final da Champions League, ou Liga dos Campeões,
monopoliza as atenções em praticamente todos os campos.
Série A tem hoje Corinthians e Santos, clássico paulista
lá em Itaquera, mas, sejamos sinceros, não dá para
competir. O Brasileirão ainda está no primeiro turno. E,
como sabemos, o país só esquenta quando está no segundo
turno. Isso, quando não vem o tapetão e surrupia a vitória
suada, dentro de campo.
Aos que admiram o bom futebol, Real Madrid e Juventus
estrelam hoje uma produção grande e cara em dia de
estreia no cinema.
De um lado, a constelação merengue
capitaneado por Cristiano eu me amo, sou bom mesmo e
não fiz nenhum mal a você Ronaldo, ladeado, centralizado
por jogadores do quilate de Benzema, Kross, Marcelo e
companhia. Os caras que tem o privilégio de terem um
James Rodríguez no banco e, talvez, o Bale que não é o
Christian, mas que de repente pode virar um herói em sua
casa galesa. Até o técnico é craque. Que Zidane aquelas
teorias de que ex-jogador famoso fracassa quando vira
treinador.
Do outro, a Juventus. Que, nesta semana ganhou um
bom par de uns mil simpatizantes graças ao depoimento
a lá filmes hollywoodianos de superação do lateral-alaponta-
direita brasileiro, ex-Barcelona. Textaço, se não leu,
pesquisa aí, “O Segredo” por Daniel Alves. Aproveite e
leia também “Carta Para Mim Mesmo Quando Jovem”, por
Ronaldinho Gaúcho, do começo do ano. Os Deuses da Bola
recompensam e desnudam o lado humano de quem tem o
dom de encantar plateias.
Sua relevância em semana de decisão parece aquelas
táticas de guerra usadas para inflar a auto-estima de
seus combatentes, de sua nação, na batalha no planeta
Bola, capitalizada na Europa. Mas, a esquadra preta e
branca de Turim ainda tem mais algumas armas. O goleiro
Buffon, quem sabe o melhor da posição no mundo há uns
20 anos, o argentino Dybala, espécie de Gabriel Jesus dos
hermanos, e seu jogo coletivo muito, muito forte.
E, sabe aquela história do primeiro tiramos um depois tiramos
o outro. Então, a Velha Senhora mandou o Barcelona
pra casa, Agora falta o Real. Bom, no Brasil, em outros
campos, não deu muito certo. “Esqueceram” do segundo.
Porém, fuerza Juve!
E aí, quem vence? O trailer da grande final aponta
para um longa-metragem muito bom. Resta saber se vai
corresponder à exigente crítica formada por milhões de
espectadores mundo afora.
Ah, porque é o segundo jogo mais importante do
futebol de todo o ano? O primeiro, amigos, é a decisão da
Libertadores. Desculpe, camarada, mas ninguém regula a
América.
Abraço
*Texto meu publicado na edição de hoje (3) do jornal O Estado MS
segundo jogo mais importante do futebol mundial de todo
ano (Copa do Mundo fora pois é de quatro em quatro).
A final da Champions League, ou Liga dos Campeões,
monopoliza as atenções em praticamente todos os campos.
Série A tem hoje Corinthians e Santos, clássico paulista
lá em Itaquera, mas, sejamos sinceros, não dá para
competir. O Brasileirão ainda está no primeiro turno. E,
como sabemos, o país só esquenta quando está no segundo
turno. Isso, quando não vem o tapetão e surrupia a vitória
suada, dentro de campo.
Aos que admiram o bom futebol, Real Madrid e Juventus
estrelam hoje uma produção grande e cara em dia de
estreia no cinema.
De um lado, a constelação merengue
capitaneado por Cristiano eu me amo, sou bom mesmo e
não fiz nenhum mal a você Ronaldo, ladeado, centralizado
por jogadores do quilate de Benzema, Kross, Marcelo e
companhia. Os caras que tem o privilégio de terem um
James Rodríguez no banco e, talvez, o Bale que não é o
Christian, mas que de repente pode virar um herói em sua
casa galesa. Até o técnico é craque. Que Zidane aquelas
teorias de que ex-jogador famoso fracassa quando vira
treinador.
Do outro, a Juventus. Que, nesta semana ganhou um
bom par de uns mil simpatizantes graças ao depoimento
a lá filmes hollywoodianos de superação do lateral-alaponta-
direita brasileiro, ex-Barcelona. Textaço, se não leu,
pesquisa aí, “O Segredo” por Daniel Alves. Aproveite e
leia também “Carta Para Mim Mesmo Quando Jovem”, por
Ronaldinho Gaúcho, do começo do ano. Os Deuses da Bola
recompensam e desnudam o lado humano de quem tem o
dom de encantar plateias.
Sua relevância em semana de decisão parece aquelas
táticas de guerra usadas para inflar a auto-estima de
seus combatentes, de sua nação, na batalha no planeta
Bola, capitalizada na Europa. Mas, a esquadra preta e
branca de Turim ainda tem mais algumas armas. O goleiro
Buffon, quem sabe o melhor da posição no mundo há uns
20 anos, o argentino Dybala, espécie de Gabriel Jesus dos
hermanos, e seu jogo coletivo muito, muito forte.
E, sabe aquela história do primeiro tiramos um depois tiramos
o outro. Então, a Velha Senhora mandou o Barcelona
pra casa, Agora falta o Real. Bom, no Brasil, em outros
campos, não deu muito certo. “Esqueceram” do segundo.
Porém, fuerza Juve!
E aí, quem vence? O trailer da grande final aponta
para um longa-metragem muito bom. Resta saber se vai
corresponder à exigente crítica formada por milhões de
espectadores mundo afora.
Ah, porque é o segundo jogo mais importante do
futebol de todo o ano? O primeiro, amigos, é a decisão da
Libertadores. Desculpe, camarada, mas ninguém regula a
América.
Abraço
*Texto meu publicado na edição de hoje (3) do jornal O Estado MS
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