Tá legal. Eu aceito o argumento. Mas não me altere os heróis tanto assim

Reprodução/Internet

Você é ou foi muito fã de história em quadrinhos? Eu já fui, hoje sou daqueles que só acompanha pela série de televisão ou cinema. Um bom gibi ganhou status merecido hoje de obra de arte, mas não cabe no meu orçamento. Talvez uma ida ao sebo me console.

Bem, mas o fato de hoje é um pouco na linha "estou ranzinza, reconheço". Isso me ocorreu há um tempo, quando fui ver Lego Batman O Filme. É divertido, eu e a família gostamos. Vá. Tem umas piadas bacanas, gostei principalmente das que tiram o sarro do fato do pessoal não desconfiar de Bruce Wayne e Batman serem a mesma pessoa. Ou, do relacionamento doido entre o Homem Morcego e o Coringa, e por aí vai.

Porém, para quem acostumou desde moleque a ver o Batman como um cara sombrio, em uma cidade sinistra, com personagens desajustados, confesso que é complicado. Até o humor empregado nos desenhos, do qual,sim, eu dou risada, acho meio sem noção. Homem Aranha, Homem de Ferro são mais adequados a ter traços de comédia do que tipos como o Morcegão, ou o Hulk, por exemplo.

Vai ver é para deixar os heróis mais palatáveis, mais comerciais. O meu receio é o risco de infantilizar demais os personagens.

Uma coisa é satirizar conto de fadas. Deu a Louca na Cinderela, na Chapeuzinho Vermelho. Outra, é pregar peças em tipos que ganharam fama com sua personalidade muitas vezes indecifrável. Por exemplo, o desenho dos Jovens Titãs com traços de anime (mas norte-americano). É engraçado para as crianças, mas não são os heróis heróis que deram origem a fama deles. São caricaturas engraçadinhas.
Jovens Titãs animado/Reprodução/Intenet


Disse que seria na linha "estou ranzinza".
E, no caso de desenhos/filmes na linha de Lego Batman eu me pego como aquela letra de Paulinho da Viola. "Tá legal. Eu aceito o argumento. Mas não me altere os heróis tanto assim".

Abraço

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aluno com a camisa assinada pelos amigos é bem fim de ano

Dez músicas para Campo Grande no modo aleatório

Tem rap sem palavrão que é bom. Mas censurar palavrão do rap, não.