A solução não é vetar show no Parque das Nações. O problema são as pessoas



Shows em espaços públicos são comuns em qualquer lugar do mundo.
De Nova York, passando por São Paulo, Fortaleza, Rio de Janeiro, etc.
Em Campo Grande, ah, em Campo Grande o bicho pega.
Sem lugar ideal para grandes eventos, o Parque das Nações, talvez o principal cartão postal da cidade, vira a válvula de escape. Por lá, já passaram nomes como Seu Jorge, Zé Ramalho, Jota Quest, Monobloco, Luan Santana, etc. Muita gente gosta. O visual é bonito, dá um ar bacana ser ao ar livre, o espaço é amplo, etc, e assiste-se de graça muitas exibições que, normalmente, custariam, por baixo R$ 50.
Muita gente não gosta. Atormentam os animais (racionais e irracionais), após show muito lixo é deixado pelo caminho, gente depredando o espaço, etc
Eu sou da parte dos que gostam. Porque:
1)      A cidade já é carente de eventos. Com uma opção a menos, minha frustração aumenta ainda mais.
2)      Não justifica, mas geralmente shows que reúnem 30, 40, 100 mil pessoas, a exceção é o bom comportamento antes, durante e depois de todas as trocentas mil pessoas. A educação, infelizmente, não é a regra.
3)      Problemas como lixo e desordem provocados pelo show, devem ser cobrados de quem autorizou e de quem utilizou o espaço. É preciso que tais infortúnios sejam fiscalizados antes para depois delegar as responsabilidades.
4)      Ataques a e feitos por animais (sejam eles com ou sem cérebros), são casos de polícia. Se a insegurança reinar, então a falha é do sistema de policiamento. Teoricamente, a gente paga imposto para ter segurança. Então, não é possível que em uma cidade de 800 mil habitantes, não haja um aparelho policial preparado para fazer a segurança em grandes eventos.
5)      Por fim, se o problema é a multidão, que seja limitada a quantidade de público para shows no local.  É meio que tapar o sol com a peneira, mas é uma idéia.
Pronto, falei, e até o próximo show!

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