Tecnologia em campo. Teste, teste, 1,2,3...

Eis que chegou à penúltima coluna do ano aqui no jornal. Em um 2016 que parece aquelas polêmicas à la “Palmeiras tem Mundial?”, ou “o Flamengo é o campeão brasileiro de 87”, ou “Como o Corinthians é bi Mundial se venceu a Libertadores uma vez?. Não tem fim.

E aí,  o que você achou da tecnologia em campo pela primeira vez no futebol. Lá no Japão, o Mundial de Clubes tem Cristiano Ronaldo, o Nacional gente boa de Medellín, o Kashima time em que brilhou Zico Antlers. Porém, a pioneira tecnologia para ajudar a arbitragem roubou a cena nas semifinais. Foi decisiva para parar o jogo e auxiliar na marcação de um pênalti para os japoneses diante dos colombianos. E, no dia seguinte, quase invalidou o gol do Melhor do Mundo deste ano diante do América do México.

Olha, na partida do Real Madrid nem falo muito. Só fez torrar a paciência dos espanhóis, que jogaram fácil, em clima de amistoso.  Já no lance da partida em que envolveu o campeão da Libertadores, choveu críticas pelo fato de que no momento da falta, o jogador do time japonês estava em posição de impedimento.

Olha, tudo bem, o alviverde de Medellín ganhou merecidamente a simpatia brasileira. Mas, o adversário de quarta-feira foi superior. Uma pena que a solidariedade colombiana não comoveu os donos dos direito de transmitir o Mundial de passar esta partida na televisão aberta.  Claro, o gol de pênalti influenciou na semifinal. Porém, o placar de 3 a 0 deixa a coisa meio que incontestável. O próprio técnico do Nacional admitiu a derrota. Reconheceu que sua equipe entrou em campo muito confiante. Pensou no Real Madrid antes de fazer o dever de japa. O bom time colombiano era favorito. Mas, o torneio não permite cochilos, o fuso horário não é desculpa. Quem sabe se fosse ida e volta...

Sim, apoio a tecnologia. Talvez, a maneira introduzida foi longe de ser adequada. Mas, é um teste e como tal, tem de dar um desconto e ser testada mais vezes. Se depois de várias tentativas as polêmicas ainda persistirem, que a ideia seja aposentada.

Aliás, falar em aposentadoria...deixa para lá. Não fale em crise, trabalhe. Muito. Talvez de um jeito que você não imaginasse. Ou talvez você faça parte de um seleto grupo que nem precisa imaginar. Bom Natal a todos. Até a saideira de fim de ano. Abraço.

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