Mais animação, por favor. Já viu Hungu? É rapidinho e deboa.

Só para desopilar um pouco deste 201666...um papo ameno.

Daí que um dia desses, estava a zapear o controle. Comecei lá do 01 e fui parar na TV Escola. Meio assim, confesso, nem de perto entra no top-5 da preferência lá de casa.

Num desses achados, parei e comecei a ver uma animação. De início, até achei que era brasileiro. Pré-conceito? Só porque a informação básica dizia se tratar de uma produção de nove minutos baseada em uma lenda africana? E que Hungu é o nome de um instrumento considerado antecessor do berimbau? Capoeira. Fala sério, só podia ser brazuca.
Reprodução

Mas, não. Esperei até subir as letrinhas finais com a esperança de algo que ratificasse meu palpite. Sabe aquela coisa, “falei que tinha pelo menos alguma coisa de brasileiro?!”. Humm, no.

A ficha técnica nos idiomas francês e inglês mostraram bem na minha cara que a animação lançada em 2008 saiu do Canadá. Em rápida pesquisa mequetrefe, descobri que o curta dirigido por Nicolas Brault chegou em terra brasilis no ano seguinte.

Em tempo, a técnica utilizada é interessante. Aquele ar de seca desgraçada, remete a retirante (refugiado nos tempos de hoje?), um misto de maternidade e só os fortes sobrevivem. E, não vou dizer mais nada porque se não, como dizem os novos, vou dar “spoiler”.

E eu só soube de Hungu, que no começo pensei se tratar de desenho feito sobre neném (saca, quando o recém-nascido ainda não fala só balbucia... hungu! Hungu!?), agora. Em dezembro de 2016, por meio da TV Escola.
Acesso à informação, ao conhecimento sempre é bacana. Sem pré ou preconceitos. Ainda mais nos tempos de hoje.

Ó, achei o Hungu no You Tube. Vê se rola assistir. Se não acho que tem versão em melhor qualidade. Qualquer coisa diz aí o que achou.
Abraço 


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