Ânimo por 2017 após ano de animosidades

*Texto publicado na edição de hoje (31) do jornal O Estado MS

Se até quem, teoricamente, nada em dinheiro e parece que não tem problemas disse que 2016 foi um ano sem cor, quem sou eu, que estou no grupo do “dinheiro que é bom, nada”, para discordar. E você, o que espera de 2017? Aposentar? (brincadeirinha). Desculpa aê, é que, por mais que tu discordes, Aristóteles filosofava que todo homem é um animal político. Vai ver estou a falar grego. 

Bola para a frente. E que venha 2017. Temporada sem Copa e Olimpíada é meio de começo de ciclo. Ano em que vai cair a ficha do legado ou no delegado. Deixar um pouco o pessimismo de lado. Vôlei, judô, canoagem, handebol, entre outros, tiveram patrocínios renovados. Talvez a verba seja menor, mas o fato de ter algum já é animador. Sem entrar no mérito de ser apoio estatal ou privado, as confederações terão de se virar com o orçamento mais apertado. E que continuem as investigações sobre desvios (como o do basquete, taekwondo, e judô).

No futebol, a Libertadores estreia a fórmula ano letivo escolar. Mais extensa, difícil e que vai gerar dor de cabeça no meio do ano, quando os europeus e asiáticos querem encher os seus carrinhos de compras. 
Tite vai ter de encarar possíveis desgastes para que em 2018 a geração 1992 (de Neymar, Philippe Coutinho e Casemiro, entre outros) esteja nos trinques. Pois, sabemos, qualquer tropeção e lá vem o chatíssimo e, às vezes, merecedor “7 a 1”. 

Por aqui, melhor dar um tempo para traduzir qual será o rumo da Cidade Morena, e torcer para que em âmbito estadual o esporte crie asas, longe de ser tratado como penduricalho ou lambuja. 

Tudo de bom para você nesta nova temporada. Abraço.

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