Hoje, o Tite merece o cheque de um milhão
* Texto meu publicado na edição de hoje (12) do jornal O Estado MS
Escrevo hoje, que quer
dizer ontem, sexta-feira, com aquele sentimento tudo junto e misturado. E, vai
assim mesmo, ao som de luto Leonard Cohen. Não conhece? Joga no Youtube, vai
descobrir que ele não é tão desconhecido assim (Hallelujah), ou que as letras
das suas músicas são tão ruins que até o Nobel Bob Dylan declarou certa vez que
queria sê-lo.
Eu, se fosse um desses
abnegados que não precisam se preocupar com certos asPECtos da vida cotidiana,
assinaria sem pestanejar um cheque de um milhão de reais. Sei lá, só para fazer
um MS Canta em Campo Grande e me emocionar.
Aliás, depois de ver
Brasil e Argentina, vamos reconhecer: um “chequinho” milionário para o Tite
porque o cara merece. Cinco jogos, cinco vitórias, torcedores contentes, sim,
permita que eles, nós, brasileiros, curtam um pouco. Vai dizer que com o ex, o Dunga,
você ficava contente depois da partida e dormia de bom humor.
Puxa, pena que cheque de
R$ 1 milhão não cai assim do céu. Nem para o seu. Bolso. Se fosse um vice,
depois virasse presidente, quem sabe receberia uma folha dessa, by empreiteira.
Fica tranquilo, por enquanto, não há o que temer, mesmo que ele fosse no-mi-nal
a sua excelentíssima pessoa. A chapa é quente.
Acredito que ser técnico
de uma seleção como a do Brasil é tarefa desgastante, de certa forma,
masoquista. Sim, o treinador ganha bem, pelo menos do ponto de vista da
maioria. Porém, as estrelas do seu elenco faturam muito mais. Nada contra. Se
os clubes e patrocinadores pagam, é porque lucram.
Daí vem tu, pronome usado
aqui também em homenagem ao titês, e tem de comandar esse monte de homem feito,
mostrar que sabe algo a mais, se dar bem com os caras, e o quanto é importante
o futebol para todo mundo.
Não sei se o professor vai
manter a direção até 2018. O que dá para perceber é que cativa muitos por
passar honestidade. E os resultados até agora são incontestáveis. Diferente do
chefe dele que, dizem os especialistas, tem medo até de sair do Brasil com
receio de ser preso. E Tite faz sucesso
também porque parece ter emoção. Com paixão, é muito melhor fazer as coisas. Já
o “presidente” deixa claro não ter time do coração. Uma pena. Mas, quem sou eu
para botar isso em cheque. Abraço.
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