Obrigado 7 a 1, pela volta dos placares elásticos

O Novo Mineirão, palco do 7 a 1, e sua gana por resultados históricos
Bruno Cantini/Divulgação
Já se passaram pouco mais de três meses do estridente 7 a 1 sofrido pelo Brasil diante do... você sabe. Na Copa do..., certeza que você se lembra.
Mas, o dito cujo volta e meia aparece na memória. No meu caso, pode ser até de maneiras até inusitadas. Em uma de minhas teorias, e a patroa diz que sou cheio dela, aliás quem não tem as suas, creio que o elástico placar simbolizou o retorno de jogos decisivos, ou nem tanto, com fartura de gols. E, que sim, balançar muito as redes pode não ser tão difícil.

No Brasileirão, os dois exemplos mais recentes são os 5 a 0 da Chapecoense em cima do atual vice-líder Internacional, e o histórico 6 a 0 que o Palmeiras tomou do Goiás.
Mas, é na Copa do Brasil, que os 7 a 1 parece ter motivado mais ainda os bravos jogadores tupiniquins. O Fluminense é uma “prova”: uma conta de 5 a 2 do esforçado América de Natal não soaria plausível antes do torneio internacional realizado entre junho e julho neste país. 

E o espetacular resultado que o Botafogo fez diante do Ceará,4 a 3 em Fortaleza depois de ter perdido por 2 a 1 no Maracanã na mesma fase. E, no mesmo Maracanã, o Flamengo arrancou a fórceps o placar que precisava (3 a 0) para depois mandar o Coritiba para casa na disputa de pênaltis.

Para fechar, o resultado que me encorajou de vez a escrever esta teoria totalmente antimpírica: os 4 a 1 do Atlético-MG em cima do Corinthians. Os comandados de Mano Menezes dificilmente tomam mais de um gol. Quem diria quatro. 

Sim, o Galo doido Mineiro foi forte e vingador, como canta o seu hino. Incorporou os melhores momentos da era Cuca, empurrado pela torcida. Enquanto Mano fez lembrar os piores dias do Timão com o Tite (tipo, 4 a 0 para a Portuguesa em 2013 no hoje interditado Morenão, em Campo Grande).

Entretanto, torcedor, convenhamos, depois do 7 a 1, todo placar parece mais fácil de digerir.
Ou não?

Bom calorão a todos.

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