‘Subiu de patamar’, ‘é time grande’, Athletico manda um ‘eu já sabia’


Sabe aquelas conversas de que o técnico é bom porque em um ano teve de se virar para remontar o time sem as peças principais? É o caso de Thiago Nunes, do Athletico. Vou abster da discussão se o Furacão “subiu de patamar”, agora é “time grande”, e tal.

E ater dentro de campo. Sintético, como o seu gramado no estádio Joaquim Américo, ou Arena da Baixada. Na decisão da Sul-Americana, ano passado, entre os titulares estiveram nomes como Pablo, hoje no São Paulo, Raphael Veiga, meio que encostado no Palmeiras, Renan Lodi, agora no Atlético de Madrid, e Thiago Heleno, fora por problemas de doping. Desfalques de peso. Problemão para o técnico, né mesmo?

Na Copa do Brasil desse ano, com Marco Ruben, Léo Cittadini, Márcio Azevedo, e Robson de titulares, Thiago Nunes fez a equipe superar os gigantes Flamengo, Grêmio e Inter. Incontestável.
Bruno Guimarães, Nikão, Roni, Léo Pereira e Santos brilharam na campanha. Com Marcelo Cirino, de reserva e coadjuvante, com direito a lance que originou o gol da vitória em Porto Alegre que lembrou Paulinho, no Flamengo pelo mesmo torneio em 2013, ou Denilson, na seleção de 2002.
Thiago Nunes nos braços do seu povo - Lucas Figueiredo/CBF

Assim, pode-se dizer, Thiago Nunes também subiu de patamar? Junto com o clube, virou grande? Para o torcedor athleticano pouco importa. O que ele pode falar e bater no peito é que o seu time já está na Libertadores 2020 ao entrar agora no rol dos 16 times campeões da Copa do Brasil. E, claro, muito mais. O momento é seu, ou dele. Comemorar é preciso.

E o Inter? Resta fazer boa campanha no Brasileirão e sugerir a Odair Hellmann repensar o estilo de jogo no Colorado, principalmente fora de casa. No pacote, saber armar o ataque para que Guerreiro e companhia não sejam engolidos pelas defesas adversárias em pleno Beira-Rio. Como aconteceu diante dos rubro-negros carioca e curitibano.

E, aí, concorda? Diga aí o que achou?
Abraço

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Valeu pela força.

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