Dica: A Onda é um decoreba necessário
A terra em toda a sua redondeza segue em pé de guerra com o tal
COVID-19, e o Brasil segue com o pé na cova. Desperdiça energia em
uma pá de coisa enquanto a curva vai morro acima. “O brasileiro
tem de ser estudado”. Ou, melhor, muitos tem de ser é internado.
Que coisa…
Tem
uns que flertam com o fascismo, e outros que fingem não ver. Até o
nazismo (!) em um país puta miscigenado tem espaço. Por essa e por
outras que do ano passado para cá, o Brasil virou piada. Agora,
aguenta o sarro.
Esse
devaneio/desabafo foi só para entrar na dica da vez. Faz 12 anos do
A Onda (Die Welle). Filme alemão que, resumidamente, trata sobre uma
experiência aplicada por um professor. Que teve a ideia de prender a
atenção da sala com uma “brincadeira”. Simular uma nação
totalitária em que ele, o professor Reinier (Jürgen Vogel), é o
líder.
O
experimento literalmente toma corpo, uniforme e mentes da maioria dos
estudantes. Os que são contra ou questionam são devidamente
alijados do sistema de “A Onda”, movimento que ganha até as ruas
da cidade.
O
filme dirigido por Dennis Gansei aborda como é perigosa e tentadora
e nem tão difícil a manipulação das massas. Em 1 hora e 47
minutos, a obra inspirada no livro do estadunidense Todd Strasser, de
1981 (fonte Wikipedia), reafirma como o grupo deixa o indivíduo
forte.
Aquele
cara que sempre era esquecido se vê com utilidade e importante ao
ganhar uma atenção que não teria caso A Onda não rolasse. No
elenco, um nome que comecei a gosta foi de Frederick Lau. O
berlinense interpreta Tim, que se encaixa no perfil que falei neste
mesmo parágrago. Lau é protagonista de outro filme: Simpel, de
2017. Provavelmente vou falar deste filme em outra ocasião. Adianto
que nada ou muito pouco tem a ver com o Die Welle.
Talvez
o filme exagere um pouco nos estereótipos – tem o aluno
esportista, a engajada, os metidos a descolados, e tal-, mas, passa
de boa. Rolar uma identificação ou buscar atrair o pessoal que
tenha uma idade semelhante aos personagens faz parte do jogo. Da
indústria. De querer passar alguma mensagem.
Vale
a pena. Em tempos que a nação tupiniquim atravessa uma crise (mais
uma) na educação e no que desejam fazer dela, é sempre
interessante saber que se em países dito mais desenvolvidos os
pensamentos super atrasados ainda se manifestam, imagine no país que
pede para o aluno pobre se virar se quiser ir bem no Enem. Mereciam
uma lição.
É
isso. Lê aí, diga o que achou. Se ainda não viu o filme, ele é de
2008, veja e depois me fale, se quiser. Tem o trailer no fim da página.
Abraço.
Spotify:
Playlist do Kishô – Salvei mais duas músicas lá na lista:
Escute
aí, ou não. Aceitamos opiniões, críticas e sugestões.
#sigamosemcasa
(se for possível)
* Se
puder, apoie e faça o blog crescer. Contate pelo fone/whats (67)
9-9983-9782 e-mail lucianoshakihama@gmail.com ou por aqui mesmo.
Também estou por aí em outras redes:
Instagram:
kishoshakihamaoficial
Twitter:
@KishoShakihama
Facebook:
Blog doKishô
Linkedin: LucianoShakihama
|
Comentários
Postar um comentário