Dica chover no molhado: Raising Dion
Cara, tanto golpe e revides nesta semana. Com o aniversário
do filhão no meio dela. É, como diria a torcida do XV de Piracicaba: “três
vezes cinco, quinze, três vezes cinco, quinze, quinze!”. Parabéns, guri.
Foi tanta coisa que procrastinei o texto para o meu kishotesco
blog. Desculpe aí, se você acessou o bagulho no fim de semana. Não tive
condições. Foi mal.
Dion me lembra o garoto do clipe do Mark Ronson com o Mystikal. Vou deixar o tal clipe lá no fim do texto, beleza?! - Imagem: Reprodução |
Sei lá se é influência do quinzão do garoto e/ou misturado
com as coisas que aconteceram Brasil e vizinhança afora, pensei em Criando
Dion. Ou Raising Dion, no título original.
Se você ainda não ouviu falar, é uma série lançada este ano
na Netflix. Baseado em história em quadrinhos, a produção envolve uma criança
que conta com super poderes – o Dion. O núcleo principal tem além do garoto que
perdeu o pai em situação misteriosa, a mãe (estrelada por Alisha Wainright) que
se vira nos trinta para cuidar do filho e de si mesma, e do melhor amigo do pai
e padrinho do menino. Jason Ritter é mais conhecidão por quem tem filho ou
curte umas animações ((vide Gravity Falls e Frozen 2 (? - colei do Wikipédia)).
Olha, quando geral começou a ver lá em casa – sugestão da
minha patroa e assessora para assuntos ‘séries’ - achei que seria mais uma seriezinha
bonitinha, engraçadinha para deitar tranquilo depois destes dias ossos em que
vivemos. E é isso mesmo. Só que um pouquinho mais. Ou um poucão.
Dion sofre na escola por ser o menor da turma,
recém-chegado, e negro. Em um colégio aparentemente grã-fino, até se esforça,
mas não rola. Até o pessoal da escola não ajuda. Nesta parte, os diálogos são
explícitos contra o racismo.
No mundo adulto, sua mãe pena para manter um padrão de vida
ao mesmo tempo que padece da falta do marido. E, tem de mesmo inconscientemente
lutar para ter um espaço seu. De mulher. Literalmente, dança.
Neste meio, tem a irmã bem sucedida que se depara com outros
tipos de barreira: misturar amor e trabalho, e encarar os perrengues da
homossexualidade.
Ufa, visto assim parece que é coisa hein?! Calma, como
disse, dá para ver em família. Sem problemas. A não ser que você se incomode
com algo “fora do normal”. Aí, pode ser que o elefante na sala venha da tela
grande.
É isso, light (ou nem tanto), eu recomendo. E, espero a
segunda temporada. Que se vier, virá em 2020. Se não rolar, vou acusar o golpe.
Tem trailer lá embaixo, depois do “por aqui mesmo”.
Abraço
* E aí, curtiu o texto?! Diga aí o que achou e tal.
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Confere aí o trailer
Agora, o clipe do Mark Ronson com o Mystikal cujo garoto manda muito bem e me lembra o Dion. Meio nada a ver com o assunto, mas já que lembrei vai aí.
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