A dica é sobre uma Voz que vem da Índia

 

E aí, beleza?!


A Voz do Empoderamento me deu uma sacudida acerca das produções saídas da Índia. Para melhor.

Sim, na obra de mais de duas horas, estão lá músicas e coreografias cara de Bollywood. Porém, talvez seja só para despistar ou desafogar a boa pedida de Gangubai Kathiawadi (nome original), dirigida por Sanjay Leela Bhansali, lançada em 2022.


A Netflix e suas sinopses… “Após ser enganada e vendida para um bordel, uma jovem usa suas conexões no submundo para virar o jogo, reconquistar o poder e dar a volta por cima.”


Bora desenrolar isso aí. Sinceridade 1: quando meu pai indicou o filme, fiquei meio assim. Sinceridade 2: o título em português não me animou à primeira vista. Pensei, “ih, lá vem alguma coisa com viés moralista que vem do cinema indiano”.

Engano meu, como muita coisa na vida, rever conceitos é preciso.

Baseada em fatos reais, o ponto de partida é um livro (Queens of Mumbai, do jornalista S.Hussain Zaidi), que retrata a vida de Kathiawadi. Interpretada, e bem, por Alia Bhatt, a personagem principal estava longe de ser apenas um rostinho bonito em meio a um ambiente hostil, brutal, e, alvo tanto de pessoas do mal, mas principalmente das pessoas de bem.


Gangu vai para a briga. De Kamathipura, bairro de Mumbai, conhecido pela prostituição, luta por direitos da conhecida, e total detonada, profissão mais antiga do mundo.


Em meio a isso tudo, a direção do filme evita traçar ela como uma super heroína. Mesmo, que a sua popularidade ultrapasse e muito a área que tanto defende. O preconceito, a “eterna” não-aceitação familiar, e decisões na vida amorosa a machucam durante a trajetória.


A ambientação de época, década de 1950/60 para frente, é bem bacana. As tomadas externas por vezes ganham ares de filme antigos hollywoodianos, só que é latente as marcas da sétima arte indiana. Muitas cores presentes, em contraste com os ambientes fechados e quase sempre desagradáveis. Opa, com doses musicais, sempre é bom lembrar.


O filme desempenha bem a ideia de exibir ao mundo ocidental mais sobre quem foi Gangubai Kothewali – morreu em setembro de 1977 - , cuja ações a tornaram também uma ativista social. “Se você é professor ou é médico ou engenheiro, então eu sou prostituta”.


Fica a dica para conhecer uma mulher gigante, que soube jogar o jogo da sociedade conservadora e, enquanto viva, ganhar batalhas que ajudaram muitas e, sim, muitos também. 



-  Vai aí um link sobre a produção indiana, caso queira saber mais:

https://vertentesdocinema.com/a-voz-do-empoderamento/



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Abraço, se cuide.

Eu tô tentando...


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