A Portuguesa é o Naviraiense da vez?

“O futebol, amigos, não é disputado apenas nas quatro linhas. E placar final é coisa de românticos, ingênuos e ultrapassados. Um detalhe.” Copiei do twitter do jornalista Antero Greco @anterogreco.

As frases por ele postadas são endereçadas a grande disputa nos bastidores após o término da 38ª e última rodada da Série A. Quer dizer, nem sei se dá para dizer que é a derradeira. Pois, agora entra em “campo” o famoso tapetão. Que pode tirar Fluminense e Vasco dos últimos lugares para a entrada da Portuguesa e até do Flamengo.
A denúncia até que é bem conhecido no nosso futebol sul-mato-grossense: escalação de jogadores irregulares. Coisa parecida com o que aconteceu com o Naviraiense na Copa do Brasil, queimado pelo “fogo amigo”, fato que o Paysandu do Pará deve ser muy agradecido. Com raras exceções, incluindo este que escreve, a imprensa local e paraense “defendeu”  a eliminação do time de Mato Grosso do Sul. O importante, alegaram na época,  é respeitar a lei. Assim, “comemoraram”  e viram justiça na eliminação do Jacaré do Conesul, que dentro de campo havia derrotado o Paysandu-PA e a Portuguesa-SP.
Lusa esta que pode cair para a Série B, teoricamente por motivo semelhante. “Ah, mas é para beneficiar os times do Rio de Janeiro. Complô para derrubar time mais fraco (Lusa)”. Curioso. E o discurso de “respeitar a lei”?! Não vale agora?
Eu? Continuo com o mesmo pensamento do caso Naviraiense, que viu a chance de jogar com o Atlético-PR virar pó nos tribunais. Não se trata de defender quem errou. Mas, depois dos jogos jogados, evocar a Justiça é, no mínimo, suspeito, além de passar uma sensação de que o futebol dentro de campo é mero detalhe.

Só faltava a Portuguesa também ter contra ela o 'fogo amigo'. Mas, acho que não. Certas coisas só acontecem no futebol de MS.

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