Eu sei o que vocês fizeram de bom em 2013

Eis que o ano de 2013 já era. Tudo bem, ainda faltam um caminho até o dia 1º. Percurso que, bem ou mal, é preenchido mais ou menos como os anos anteriores. É confraternização, compras, amigos ocultos, viagens, preocupação com as contas, férias dos filhos, suas férias, especiais “super legais” na televisão, uma onda de fotos, montagens e frases “super originais” nas redes sociais. Rabugice à parte, não há como fugir. O jeito é tentar relaxar e aproveitar o clima natalino, de réveillon, e torcer para não chover demais, coisa comum por estas bandas neste período.
Ah, e advinha? Vai me dizer que você não fica ansiosamente esperando pela, pela, pela...retrospectiva! Fala, sério?! Não é legal? Tão obrigatório como panetone, presentes, orações, reflexões, lembranças e abraços, há a...retrospectiva! Brincadeiras à parte, é interessante você fazer um exercício de memória. Exercício lembra o quê? Esporte, é claro (esta foi meio forçada, mas vamos lá).
É sério, vou forçar a memória e tentar “descansar” o Google. Vai de cabeça mesmo. E, tentar sair das obviedades e das energias negativas. E, nesta linha do “coisas que deram certo”, o paradesporto estadual brilho no atletismo, na bocha, e no tiro. Citar nomes seria crueldade comigo mesmo. Eu vou esquecer alguns e ficaria até o fim do ano com a consciência pesada. Foi mal.
Vale menção muito honrosa o título do Circuito Mundial de Vôlei de Praia da aquidauanense Talita. Ao lado da cearense Taiana, a dupla foi talvez até mais longe do que esperava. Ganhou várias etapas mundiais e conquistaram o Circuito por antecipação.
Também pela seção “girls powers”, as judocas foram longe. Literalmente. Muitas viagens ao exterior e pódios que levaram às seleções brasileiras de base e reconhecimento nacional. Se hoje, Mato Grosso do Sul é visto como celeiro no esporte, muito deve-se à Layana Colman, Larissa Farias, Ana Paula Prates, Camila Gebara, Ana Carla Grincevicus, e por aí vai. Junto ao bom trabalho dos técnicos e, claro, apoio incondicional dos pais, ninguém duvida que as lutadoras possam fazer o “ipponderável”. Obs: assim como no paradesporto, devo ter esquecido alguns nomes (inclusive no masculino).
Sem contar as peripécias no ciclismo, com a coxinense Luciene Ferreira, bicampeã da Copa América, e, porque não pôr na conta a performance da zagueira Bruna Benites, que com o São José-SP foi campeã da Libertadores de Futebol Feminino.
Ainda no futebol, mesmo que tenha terminado meio em baixa no Fluminense, o campo-grandense Jean vai poder contar aos filhos que fez parte do elenco campeão da Copa das Confederações. Mas, na seleção, outro nascido por estas terras é que terminou com moral com o técnico Luiz Felipe Scolari. Com a impressão de estar recuperado de lesões, o douradense Lucas Leiva voltou a jogar pelo seu time, o Liverpool-ING, e ser chamado para a seleção para os últimos amistosos.
E, mesmo que tenha prometido não tocar em assuntos, digamos chatos, há de se destacar o time do Naviraiense e o técnico Paulinho, na Copa do Brasil. Que, heroicamente, conseguiu eliminar a Portuguesa-SP, em pleno estádio Canindé, e bater o Paysandu-PA, no temido estádio do Curuzu, em Belém. Pelo menos dentro de campo.

É isso aí, bom fim de semana. Antes do fim do ano, pretendo retornar neste espaço com a irmã da retrospectiva. A...perspectiva!

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