As perspectivas para 2014 são boas. E ruins também

Só para encerrar o clima de retrospectiva, mesmo que tenha prometido não tocar em assuntos, digamos chatos, há de se destacar o time do Naviraiense e o técnico Paulinho, na Copa do Brasil. Que, heroicamente, conseguiu eliminar a Portuguesa-SP, em pleno estádio Canindé, e bater o Paysandu-PA, no temido estádio do Curuzu, em Belém. Pelo menos dentro de campo. Qualquer semelhança com o que está acontecendo com a Portuguesa no Campeonato Brasileiro é mera coincidência.
Agora, vamos a uma missão mais difícil. O desafio é com a irmã da retrospectiva. A...perspectiva! O que será que podemos aguardar para ano que vem. Além do famoso “Imagine na Copa”.
Em âmbito local, ou o que tange aos sul-mato-grossenses, o horizonte tem boas chances de ser belo no vôlei de praia. Talita terá chances de conquistar o título que não veio em 2013: o Nacional. Em contrapartida, ao lado da cearense Taiana, será a dupla a ser batida no Circuito Mundial. No masculino, as esperanças recaem na nova geração: Márcio Júnior e Saymon. Juntos ou separados, a torcida é a de que se torne uma realidade a carreira na areia.
No judô, o trabalho vai ser superar o ótimo 2013. Além das garotas, no masculino, a esperança é aumentar o leque. Os tatames também estará forte no paraolímpico com Michele Ferreira e companhia.
Paradesporto, aliás, que tem tudo para continuar a brilhar. Futebol de 7 PC, goalball, bocha, atletismo e tiro esportivo são os esportes em que Mato Grosso do Sul foi muito bem em 2013. Nada mais justo que o brilho metalizado continue no ano que vai nascer via: Yeltsin, Benedito, goleiro Marcão, Maycon, Otávio, André Luiz e companhia.

Tudo muito bem, tudo muito bom, ideia vai, ideia vem, e virando o disco (pelo menos o de vinil aos poucos vai voltando a ter seu espaço), há algumas perspectivas nem tão boas. Ou seria falta de...?
No futebol, nada de novo. Federação e apoiadores fortes. Clubes (coniventes, diga-se de passagem) e jogadores nem tanto. Já disse isto antes, torço sempre pelo sucesso do esporte do povo por estas bandas. Mas, com os pés no chão. Não acredito em ganho de qualidade e, nem de credibilidade enquanto o campeonato não for levado a sério. Sem punições sérias (vide a pancadaria nas quartas de final entre torcedores do Misto e do Ivinhema, em Ivinhema), torneio com menos times, e um futebol realmente profissional, passaremos o ano mais uma vez com inveja do nosso estado vizinho. Nem estou falando deles sediarem jogos da Copa, duro vai ser tentar entender porque o Luverdense-MT vai jogar com o Vasco, com a Ponte Preta, e por aí vai, na Série B, e Cene, Comercial, ou Operário, não.
Consolo vai ser a Copa do Brasil. Apesar de que, cuidado para quem for jogar, se não seguir a “cartilha”, o fogo amigo vai te pegar.
Em termos de sediar eventos nacionais, o ano de 2014 promete! Ser igual ao de 2013. Quanta emoção. Nesta temporada, Campo Grande foi palco da grande... ou do grande...
Reformas em ginásios, pistas e parques, prometidas nas esferas, municipal, estadual, federal, não vingaram. E, o Estado deve continuar sendo carta fora do baralho. Como quem não come um pão há meses, vamos ter de nos contentar com alguma coisa de última hora. Por exemplo, algum jogo de futebol com preços abusivos, ou uma corrida nacional que aconteça no Circuito Orlando Moura. Após nenhum outro Estado ter quisto.
Mas, perspectiva fica ali pertinho da “futurologia”. Espero acertar as positivas e errar as nem tão positivas.

O blog dá um tempinho para fazer a correria do Ho Ho Ho, tentar não ficar de saco cheio, e retornar ainda antes do reveillón! Até mais!

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