Sul-Mato-Grossense 2014: o Campeonato de R$ 1 milhão

Com pompa, foi lançado do Estadualzão 2014 na noite de segunda-feira. O primeiro palco foi a Assembleia Legislativa, em Campo Grande, sem medo de evidenciar a presença do poder e da verba pública no campeonato de futebol ‘profissional’ de Mato Grosso do Sul. Depois, a recepção em grande estilo com direito a buffet e presença dos “apoiadores” (poder público estadual e TV morena).
Animadíssimos, talvez até mais do que o próprio torcedor, dirigentes se esbaldaram e acreditam no sucesso da competição. Obviamente, diga-se de passagem. Sucesso para todos. Mas, pelo menos para uma parte o glorioso estadual do futebol que chafurda na Série D e quando avança na Copa do Brasil, sofre com o “fogo amigo”. A FFMS (Federação de Mato Grosso do Sul). A entidade, cujo presidente chegou a “balançar” no cargo, mostra estar revigorada. Primeiro, com a ajuda da televisão, cujo contrato/parceria não encontra alguém para explicar claramente (quanto paga, o retorno financeiro, quem recebe, etc). E, segundo, com o aumento do incremento do dinheiro público para ajudar os clubes profissionais com pagamento de viagem, estadias e até bolas de futebol para treino (curiosamente, a FFMS tem patrocinadora para este tipo de material – outro acordo ‘estranho’) de 600 para 750 mil reais.

Poder público, tv, patrocínio, música para os ouvidos da FFMS ou do futebol estadual?
Saul Schramm/O Estado MS
Parabéns à federação, que soube conduzir a negociação. Somados aos 300 mil de patrocínio da Chevrolet, valor que cai diretamente na conta da FFMS, a competição organizada pela entidade junto com a TV vai alcançar a marca ‘arrendondada’ de um milhão e cinqüenta mil reais.
A esperança é a de que esta “injeção de animo” ajude os clubes “pires na mão” filiados e melhore o espetáculo dentro de campo. Que este ano foi manchado por tumultos como o que deixou um torcedor de Três Lagoas hospitalizado por cerca de dois meses durante briga na arquibancada do estádio Saraivão, com o Ivinhema. E, nada de punição.
Quem sabe, ano que vem as coisas sejam diferentes. Quem sabe...

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