Não acredito em pesquisas, mas que existem, existem



Você acredita em pesquisas? No dia em que o Corinthians foi campeão mundial, domingo, o Datafolha, ligado à Folha de S. Paulo, divulgou pesquisa sobre torcidas, destacando que o TImão enfim teria alcançado em número de torcedores o Flamengo. Até aí, só as discussões clubísticas de praxe, com torcedor puxando o coro para o seu lado. Porém, a mesma pesquisa listou que o Fluminense, campeão brasileiro de 2010 e 2012, tem a mesma porcentagem de torcida que a poderosa Portuguesa. Parece piada, mas é sério. 
Aí, foi a vez da direção do Tricolor Carioca chiar, deflagrando uma bola de neve contra o instituto. Um dos maiores jornais do País sentiu o baque e, pela primeira vez, para tentar salvar o filme, divulgou os números absolutos, explicando que a porcentagem foi arredondada para cima, etc, etc. Nesta segunda lista, o Flamengo aparece em primeiro e, agora vai, o Fluminense está à frente da Lusa, mas nem tanto. Na verdade, de acordo com a pesquisa, a opção “nenhum” é a quem têm mais torcedores. Disparado.
Esse negócio de pesquisa é complicado. Uma que o instituto “vacila” e pronto. Um torcedor comentou na rede social que “este” é o mesmo que cravou o Russomano para prefeito e no final o candidato terminou em terceiro. Sem contar que às vezes, a disposição para participar é zero.
Estes dias me ligou um destes institutos para saber a minha opinião sobre instituições bancárias e seu desempenho. “Senhor, primeiramente, você ou alguém da sua família trabalha em institutos de pesquisa, ou no ramo publicitário, ou no ramo jornalístico?” Respondi que eu e minha patroa somos jornalistas. “Então, infelizmente, o senhor não poderá participar da nossa pesquisa, obrigado e bom dia”. Puxa, não vou conseguir dormir por ter sido excluído de tão importante questionário. Brincadeirinha.

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