A estreia do Corinthians na China valeu pela vitória. Eu acho
Eu vi só o primeiro tempo. E, depois do jogo,
tentei ouvir algo sobre a estreia.
Em tempo: Optei por assistir os 45 minutos
iniciais fora da Globo. Preferi assistir na SporTV, a fim de poupar meus
ouvidos das “pérolas” do Galvão. Ledo engano, o competentíssimo Milton Leite
deixou se levar pela euforia ou nervosismo e redefiniu a geografia mundial.
Durante o jogo, para chamar o repórter de campo disparou “fulano de tal, direto
da...China!” Eu que achava chato confundirem Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, fiquei
até aliviado.
Afora a cobertura sobre a torcida, às vezes
parece que não existe time, parece que o jogo foi fraquinho. Mas, mesmo assim
deu a lógica. O Corinthians venceu o jogo das retrancas. No primeiro tempo, até
o gol do peruano Guerrero, estava difícil de passar pela defesa logo Al Ahly.
Depois do gol, a famosa tática “todos atrás da linha da bola para sair no
contra-ataque” de Tite. Não é segredo para ninguém que considero este esquema
um tanto defensivo, mas emocionante para a torcida. Um corintiano resumiu o pensamento
implantado na equipe “Um a zero é goleada!”.
Cinquenta por cento do caminho ao título foi
percorrido. Agora é esperar o adversário. Para quem gosta de futebol, gostaria
que o Chelsea fosse o adversário. Para a grande massa, seria ótimo se o
Monterrey do México aprontasse. Este, assim como a final domingo, tentarei ver
na íntegra para ter uma opinião mais abalizada. E, esperar que narradores e
comentaristas também estejam melhores do que o Corinthians da estreia.
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