Música, rostinhos bonitos, vozes iguais e Psy



Eu ouvi em algum lugar, não sei se na revista Planeta ou na Istoé, um “textículo” dizendo que a música atual está pior. Nele, é citado um estudo dizendo que a maioria das canções usa menos notas musicais e, por isso, as melodias estão empobrecidas.
É muita audácia opinar se o fato é real ou não.
Mas, tem certas coisas que às vezes irritam. Uma é a cultura do espelho. Tudo rostinho bonitinho e voz igual. No sertanejo universitário tem muito disso.
Porém, não sejamos injustos. É uma febre geral. Olha só as cantoras brasileiras. Sinceramente, tem de ser muito fã ou um verdadeiro crítico musical para diferenciar os tons de vozes de uma Maria Gadú, Vanessa da Mata, e tantas outras. Hoje, de manhã, vi na televisão mais uma dessas candidatas à Marisa Monte. Perguntei para minha esposa que entende de MPB mil vezes do que este que vos escreve quem era. E, ela também não sabia. Xiii, deixei a preguiça de lado e fui pesquisar: A há! É a famosa Mariene.
Deixa para lá, quem sou eu para criticar algo. Estes dias eu adicionei no celular a canção-chiclete do momento. Um tal de Psy, que segundo um amigo meu, lembra o Cebola dos Impossíveis, e meus filhos adoram. E, outro “fã” já está preparando uma versão tosca. Em vez do “Oop, it’s a Gangnam Style”, vem, o “Opa, vou cagar e não sai”.
Bom mesmo foi ontem à noite. Zapeando deparei com os tiozão do Pixies. E fui dormir com tudo soando bem aos meus ouvidos. http://youtu.be/AYP1RpN5OUg

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