A relação entre Oscar e o cinema brasileiro não deixa de ser uma palhaçada
Aê Palhaço, não foi desta vez Divulgação |
O Palhaço está fora da disputa do Oscar de melhor filme
estrangeiro. Eu ainda não assisti o filme do Selton Mello. A maioria diz que é
bom. Acredito que sim. É uma pena que o Brasil fique de fora de mais uma final.
Aliás, o brasileiro adora este negócio de disputa.
Mas, voltando à sétima arte, a relação dessa gente
bronzeada que sempre parece querer mostrar o seu valor com o Oscar é
interessante. Muitos torcem o nariz, aí vem dizer que não vale nada, é um
prêmio que valoriza a “indústria” do cinema e não a arte, que só chega à lista
dos cinco indicados quem faz um lobby, e por aí vai.
Por outro lado, quando filme brasileiro consegue chegar
ao top-5 entre os candidatos a melhor filme estrangeiro, vira final de Copa.
Ainda me lembro do Central do Brasil, aquele da musiquinha insistente e com
ótima atuação da Fernanda Montenegro.
Olha, meus conhecimentos não chegam a um Alexandre
Maciel, tampouco Celso Sabadin, Rubens Edwaldo Filho, e muito menos o finado
Leon Cakoff. Só sei que filmes argentinos já ganharam a famosa estatueta duas
vezes. Vai ver eles possuem um lobby nervoso, produção de filmes blockbuster, e
algo mais que o Brasil não tem.
Mas, quer saber Oscar para quê?
Comentários
Postar um comentário