Inventei de jantar fora de casa no dia 25...Toma!



Noite do dia 25 de dezembro em Campo Grande. Depois da ceia pós-nascimento de Jesus e do almoço pesado do Capeta, a ideia era saborear algo mais light. A pedida: comida chinesa ou japonesa. E, por falta de opções, a grande família foi parar em um restaurante que há muito tempo não prestigiava. Ali na avenida Ernesto Geisel.
Fizemos o nosso pedido e meu pai exaltando a história do lugar. Que o dono é bastante esforçado, que no começo era só um barracão, agora virou salão de esquina com direito a moto-entrega e tal. Mas, eis que meia hora depois e... nada dos nossos pedidos. E, começa a via-crúcis do mal atendimento. Garçom que parece a gente ter a sensação de estar invisível, garçonete ignorando cliente, aí vem outro garçom e teima em dizer que a gente está errado. E, por aí vai.
Nessas alturas, já havia me arrependido de ter saído de casa. Para beber, dois sucos de laranja que uma hora depois... Vai ver que foram comprar a laranja. E, o mais agradável é quando você vê pessoas chegando depois e sendo atendidas antes. Nessas horas, eu e minha esposa sempre achamos que a gente tem cara de quem não vai pagar. Uma hora e meia e apelei no melhor estilo “se não chegar, por favor, cancele o pedido”, eis que chegam os nossos pratos.  E, se o yakisobá e os sobás-lamen não estavam lá saborosos o preço foi salgado. E meu apetite já tinha ido para o espaço, nenhuma dona Maria agüentaria tanta falta de consideração.
O pior é que atendimento ruim em bar e restaurante por acá não é novidade. Antes de entrar em algum lugar para beber e pesticar algo, sempre penso comigo que não vou reclamar. Mas, às vezes é inevitável. A sensação é a de que eles estão fazendo um favor em atendê-lo.
Garçom bom aqui é disputado no tapa. Não à toa, quem conheço chamo pelo nome. E, sempre retorno. Do contrário, vai para o fim da fila de opções.

Só um salve especial à esforçada Espetinho & Cia na Feira Central de Campo Grande. Em pleno dia 24, única barraca aberto no almoço no, talvez, principal ponto turístico da cidade. Duas pessoas para atender um batalhão de visitantes que iam chegando ao local e que, com certeza, não irão levar uma boa impressão. “Desculpa, moço, é que não achávamos que só a gente ia abrir hoje”, lamenta a moça, chateada por não dar conta de tantos pedidos de espetos de contra-filé, com vinagrete, arroz e a mandioca amarela. Ok, Ester, está desculpada. Humildade e educação podem não matar a fome, mas alimentam a alma.

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