Sessão Sofá-tela: Paranoid Park, Gigantes de Aço, e Mary & Max. Que animação

Por
Caros, sabadão, compulsoriamente, meio que por acaso, me quedei em casa e, ralhou de conseguir ver três longas-metragens. O mais interessante é que cada um ao seu estilo.
O primeiro, foi meio que sem querer. Zapeando e tal, caí num filme que me chamou a atenção pelo nome do diretor: Gus Van Sant. Tem uns filmes legais como Drugstore Cowboy, Milk, Encontrando Forrester, Elephant (este não vi, mas dizem que é bom), e por aí vai.
Ah, o filme em questão é Paranoid Park, de 2007  http://youtu.be/ZkMDs3FXVzg . Mais ou menos, trata-se de um garoto que gosta de andar de skate, tem uma família meio problema, e não está muito aí para as coisas. Daí, acontece um acidente na cidade, um segurança morre e por aí desenrola a trama. Meio slow-motion, muitas imagens bacanas de skate, e umas horas, lembrando um pouco o Kids (lembram?). Meio paradão, mas vale e pena dar uma olhada.

Depois, mais uma zapeada e puts, cai no Gigantes de Aço, de 2011 http://youtu.be/B33mhvSDO3c. Acho que era uma sessão Hugh Jackman, mas, e daí, eu confesso que tinha certa vontade de assistir o blockbuster. Bela atuação do moleque (Dakota Goyo), uns efeitos, uns dilemas pai e filho, e, no final, bom entretenimento. Um Tela Quente que parece uma homenagem ao Stallone. Sério, mistura Falcão O Campeão dos Campeões e Rocky, vai dar mais ou menos isso. Ah, as cenas de dança, pelo menos para quem é pai de criança ou garoto, é muito legal.

E, por fim, já meio querendo dormir, mas sem querer estava lá Animação. Mary & Max  – Uma Amizade Diferente, de 2010 http://youtu.be/KPULUwu0Wm8 . Quando bato na tecla que tem muito desenho melhor que produções de “carne e osso”, é devido a estas gratas surpresas. Pelo menos para mim que até então não tinha ouvido falar. Longa de animação australiano, dirigido por Adam Elliot, tem nas dublagens nomes famosos como Toni Collete (Pequena Miss Sunshine, Connie e Carla, o Casamento de Muriel), Philip Seymour Hoffman (O Talentoso Ripley, Magnólia, Quase Famosos)  e Eric Bana (Troia, Munique, Hulk).

Não peguei desde o início, mas a história gira em torno de troca de correspondências entre Mary Daisy Dinkle (Toni Collette) é uma menina solitária de oito anos, que vive em Melbourne, na Austrália.  Max Jerry Horovitz (Philip Seymour Hoffman) tem 44 anos e vive em Nova York. Obeso e também solitário, ele tem Síndrome de Asperger. Muito, muito bom. Filhote achou meio triste, mas levo isso como uma boa referência. Sinal de que prestou atenção. Aí, fui dormir mais tranqüilo. 

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Aluno com a camisa assinada pelos amigos é bem fim de ano

Por
Nada como ir a um restaurante com preço bom e comida à altura. Problema é que, parece que todo mundo tem a mesma ideia, ou combina de ir na mesma hora e acaba inflando o estabelecimento. Mas, são os “ossos” do almoço. Estou lá sentado com a minha bandeja e os meus 600 gramas de refeição, quando passa por mim uma garota com seus dez, doze anos e a camisa toda assinada pelos seus colegas. Mostra ao pai cada nome e recado assinado por caneta bic, ou canetinha ou qualquer outra coisa que escreva e que, com certeza, vai demorar para ser lavada. Se é que vai. E eu que pensei que isto não acontecia mais. De, repente mais crianças com suas camisetas da escola redesenhadas por seus amigos. Inconscientemente, será uma homenagem a Niemeyer? Não, não, é brincadeira de aluno. Simboliza o fim do ano. Na minha época, e isto já faz um temporão, comecei a autografar e ter o uniforme autografado já com 13 anos para cima. Havia as mais preparadas, garotas com suas canetas “descoladas”, os rela...
Read more »

Tem rap sem palavrão que é bom. Mas censurar palavrão do rap, não.

Por
Imagem
"Programa de rap na rádio em Campo Grande tem de ter. Mas, seria legal se respeitasse as músicas, palavra por palavra" Que eu gosto de rap não é novidade. E, vou citar dois: GOG e Thaíde. O primeiro, do DF, que tem clássicos como Brasília Periferia (abaixo) , Periferia Segue Sangrando, e muita coisa. O segundo, certeza, é mais conhecidão. Desde o “Meu nome é Thaíde”, até sei lá, várias coisas. “Apresento Meu Amigo”, cantado em verso e prosa em um show dos Temporadas Populares, na meiúca dos anos 90, em Campo Grande. Até um clip que, sou suspeito, gosto muito mesmo. Senhor Tempo Bom é clássico. O motivo de lembrar dos dois? Eles não usam palavrão nas rimas, nos versos. Uma vez o GOG já falou sobre isso. “Estratégia para que as músicas atinjam o máximo de pessoas. O rap nacional tem músicas com palavrões bem colocados, como Sub-raça, para citar só um exemplo. Outros forçam, são desnecessários e sem sentido”. Explicação do Genival Oliveira Gonçalves à Pi...
Read more »

Educação nos EUA sob ataque conservador é mais do que um aviso

Por
E aí, beleza?! Rolou uma coincidência nessas últimas semanas. Escutei e li duas coisas que desembocaram no mesmo assunto. A primeira, episódio de 8 de março (ouvi dias depois) do podcast Chutando a Escada , sobre o movimento contra a educação antirracista nos Estados Unidos e por tabela as demais parcelas da sociedade vista com maus olhos por alas bem conservadoras. A segunda, sinceridade, nem sei como cheguei até ele – se foi indicação de alguma newsletter ou post de rede social (Blue Sky, talvez) – é um texto do site Gothamist que trata sobre livros com temática da história negra e de imigrantes encontrados no lixo de uma escola em State Island, também na gringolândia. No episódio do Chutando, o papo é com Vitória de Oliveira Ribeiro, pesquisadora e mestre em Relações Internacionais pela UFU (Universidade Federal de Uberlândia). O tema principal é sobre a guerra contra a educação antirracista nos Estados Unidos. Junto com Débora Prado, professora da UFU e doutora em Ciência Política...
Read more »