No início do ano, quem apostaria no Fla? E no Corinthians?

Futebol realmente não é uma coisa exata. Longe disso. Em fração de semanas ou meses, o de cima pode estar lá embaixo. E o debaixo pode estar lá em cima.
Quando a Copa do Brasil chegou ás oitavas de final, os favoritos eram os times que jogaram a Libertadores. Entre eles, o mais badalado, o Corinthians. Ainda em estado de graça, mesmo com a eliminação para o Boca Juniors. Na outra ponta, os demais que tiveram de enfrentar as zebras e azarões para chegar até ali. Entre eles, o Flamengo. Endividado, com média de quase um técnico por bimestre, elenco fraco, etc.
O tempo passou, e, quem diria, o Pato do favorito Corinthians vive em uma crise que teima em não sair do Parque São Jorge. E, vejam só, o folclórico Hernane, contestado pela torcida desde a sua chegada virou o artilheiro do time e do New Maracanã.
A noite de quarta-feira foi emblemática. Bom para a maior torcida do país. Péssima para a torcida que mais conquistou títulos importantes nos últimos anos.
Hernane não escondeu a emoção e jogou junto com a torcida. Aliás, jogou como se fora um torcedor. Já Pato, parecia não ter noção do que a torcida estava sofrendo. Frio demais. Desculpe, mas não consigo achar outro termo para a cobrança de pênalti: ridículo. “Treinei assim”.
Daqui a semanas o cenário pode mudar. Mas, nesta quinta-feira, 24, aos rubro-negros, quem vale R$ 40 milhões é Hernane. E, para os corintianos, Pato talvez valha R$ 1 milhão. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aluno com a camisa assinada pelos amigos é bem fim de ano

Tem rap sem palavrão que é bom. Mas censurar palavrão do rap, não.

Educação nos EUA sob ataque conservador é mais do que um aviso