Lusa e Flamengo em Campo Grande foi uma ‘não notícia’
Olha, relutei muito em
escrever algo sobre isso. Agora que decidi, pode ser um pouco tarde. Mas, vai
assim mesmo.
O jogo entre Portuguesa e Flamengo
em Campo Grande foi uma “não-notícia”, que pipocou sobretudo no imaginário do torcedor sul-mato-grossense. Não tinha como noticiar algo que jamais
esteve confirmado. Havia, claro, negociação, conversa, expectativa. Mas, nas
últimas semanas, passei dia após dia consultando o site da CBF, e, nele o local
do jogo registrou apenas uma alteração, que foi a da última sexta-feira (19).
Antes, Canindé, passou para o estádio Castelão, em Fortaleza (CE).
Não é questão de torcer “contra”.
Quem não gostaria de ver (ou secar) por
aqui o Flamengo? Apesar de acreditar que, infelizmente, jogos deste tipo acabam beneficiando quem
chama o clube da Gávea de “Framengo”.
A questão é a de que, no
futebol, há de se esperar até o apito final. Antes disso, é tudo chute.
Ou, neste caso, por precaução,
deveria ouvir a própria Portuguesa.
Agora, haja teorias, achismos
para justificar o jogo que não vai vir. Aliás, que nunca esteve certo. Ou, como
queiram, totalmente certo.
Nada de horário de verão,
imposição da televisão (Vasco e Cruzeiro já jogaram por aqui às 15h do horário
de verão), etc, etc. Da nossa parte, o que foi apurado é que, a Portuguesa
pediu alto e, só confirmaria o jogo para Campo Grande, se os organizadores
depositassem a quantia até o prazo pedido. De acordo com fontes fora de MS, o
cachê da Lusa, mandante da partida, era de R$ 600 mil. Não houve acordo e
pronto.
A Lusa, que convive com salários
atrasados, então resolveu buscar outro “comprador”. E, foi parar no Ceará. Isto
foi o que aconteceu.
E, sobre este assunto, nada
mais a declarar. Boa semana a todos.
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