O dramalhão mexicano é o que move as Eliminatórias para a Copa

Nem a confirmação das favoritas Espanha, Inglaterra, Alemanha, nem a vaga histórica da Bósnia-Herzegovina, nem as “perigosas” repescagens para Portugual e Uruguai. O mais emocionante do último dia das eliminatórias para o Mundial do Brasil foi lá para as bandas da América Central e América do Norte.
Diante da Costa Rica, o povo mexicano teve seus mais longos 90 minutos dos últimos tempos. Figurinha carimbada em Copas, país que ama o futebol e por tabela gosta demais do futebol brasileiro (mais daquele de 70, 86 e menos dos tempos atuais), sua seleção correu risco de verdade de não aterrissar em terras brasilis.
Assisti aos últimos minutos da partida, aflito, pensando em não ter aqueles tradicionais torcedores com sua animação, seus sombreros, máscaras e adereços bem mais interessantes do qualquer caixirola. O legal do México é que eles sempre fazem barulho, enfeitam os estádios, passam da primeira fase e...tudo bem, sempre param nas oitavas. Inofensivo e simpáticos.
A Copa não vai ser a mesma coisa sem eles
Reprodução

Bom, de volta à rodada do fim de noite de quarta-feira, o negócio foi o seguinte. Se o México perdesse para os costarriquenhos e o Panamá vencesse os Estados Unidos, nem para a repescagem iria, olé! Pois bem, a menos de dez minutos para o fim dos dois jogos. A Costa Rica fazia a festa em casa batendo os conterrâneos do Bolaños, e o Panamá vencia por 2 a 1 os monitorados pelo sistema Obama (bem, que não é).
Isso, isso, isso é o que estava acontecendo. Mas, quase nos acréscimos, eis que aquela equipe que chama de futebol de outro nome, talvez porque a maioria do povo de lá ache isso um soccer, empatou com os panamenhos. Aí foi o canal para os mexicanos. Um alívio.
Pois, na Costa Rica, a equipe de Chicharito, astro no Manchester United, chafurdou. Tal qual O Dia depois de Amanhã, os mexicanos hoje até receberiam de bom grado uma possível  imigração de seus vizinhos ricos. Pois, estão devendo esta ao Tio Sam.
Agora, a vaga para a Copa será disputada contra a Nova Zelândia, terra do Senhor dos Anéis. É só não bobear que, sim, os mexicanos estarão no Brasil. Arriba, arriba! 

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