Você viu o basquete brasileiro por aí?



Hoje à noite começa a Copa América de basquete masculina. Você sabia? Lá na Venezuela, vale vaga para o Mundial e tal. Se você ficou sabendo só agora, não se abale. O esporte anda meio em baixa mesmo. É uma pena.
Espremido no noticiário esportivo, longe da televisão aberta, sem grandes ídolos, o esporte que já nos deu títulos mundiais e atuações épicas tanto no feminino como no masculino, parece muito com o futebol de Mato Grosso do Sul. Parece estar só na memória.
Pergunte a alguém que não seja assim, muito leigo em esporte, sobre algum nome forte no basquete. Nove entre dez responderão Oscar, Hortência ou Paula. Ah, Lebron James, Kobe Bryant e companhia não vale.
Confesso que fico triste, talvez por razões que Freud explica. Quando garoto, além do futebol e do vôlei, era vidrado no basquete. Depois da aula, voltava ao colégio com a minha bola e ficava arremessando por horas, se imaginando em um ginásio cheio e tal. Nas férias, se reunia com a minha “galera” para acordar cedo e formar dois, três times para distribuir passes, tocos, e principalmente as difíceis cestas de três pontos.
Hoje, tudo isto parece enterrado. O basquete nacional aparece de vez em quando, tipo um fast food denominado NBB. Ou, em entrevistas especiais com estrelas do momento... Oscar.
Em nível escolar, a situação anda ruim também. Competições com cada vez menos times fazem com que o nível do esporte não melhore.
São quase 20 anos do último importante título: o Mundial de Basquete feminino, que assisti na televisão. Tempo demais sem conquistas. Mas, o Rio 2016 vem aí. E, com certeza, teremos nossas seleções com vagas garantidas na Olimpíada. Pois, o país sede tem este direito. Até lá, não sei se vai dar tempo para fazer algo direito. Nem se voltaremos a brilhar após fazer o dever de casa.

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