São Paulo, Santos, Neymar: ô futebol do nhem, nhem, nhem



O noticiário do futebol nacional às vezes parece daquelas discussões de comadre. Ou aqueles papos chatos e intermináveis das redes sociais. E, cada semana, parece que brota algo.
Veja este imbróglio entre Rogério Ceni e Ney Franco. Ficaram quase dois anos no mesmo clube, campo, vestiário, centro de treinamento, para agora irem ao ataque. Puxa, tiveram um tempão para discutirem a relação e deixaram para agora, ainda pior, usando microfones de megafones para todo mundo ouvir?
Digam uma coisa, se a fase do São Paulo fosse outra estaria a dupla fazendo jogo de Ceni? Seja Franco, isto é realmente um problema? Aí ficam alimentando esta discussão, que um falou isso, e outro respondeu isso, que chatice.
Aí tem o Santos. Tudo mal, tomou de 8 do Barcelona, fiasco total, etc. Após a goleada, cabeças “pensantes” defenderam que o time da Vila Belmiro não deveria ter viajado, que é um time inexperiente,  e tal. Puxa, que legal.
Por que não defenderam isso antes? Até a véspera da partida, era a chance dos jogadores santistas mostrarem seu futebol aos europeus, se Neymar iria comemorar caso marcasse gol (outra discussão mais batida que o trânsito de Campo Grande). Oras, depois da porta arrombada, não adianta mais latir.
E o Neymar? Uma amiga perguntou o porquê de certa rede de televisão fazer tanta matéria do garoto. Ah, sei lá. Nem deve ter influência o fato de um Fenômeno, que atacou de comentarista na Copa das Confederações, ser de uma agencia que tem como um dos seus principais clientes o ex-Menino da Vila.
Ruim é que, no gramado, não tem como fazer milagre. O noticiário vai ser anêmico, pois é pré-temporada na Europa, as coisas ainda estão começando a esquentar.
Como promover um amistoso com a forte equipe da Tailândia? O jeito é apelar para as “polêmicas”. E aí doutor?
No fim das contas, o torcedor é que sofre com tamanho nhem, nhem, nhem. Ainda bem que hoje tem jogo de verdade. Até mais.

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