Layana Colman e Talita, rumo a 2016. Na raça



Em menos de um mês, três atletas sul-mato-grossenses mostraram que tem condições, sim, de sonhar em competir na Olimpíada de 2016.
A campo-grandense Layana Colman, bronze no Mundial de judô sub-18. Além da dela, o Brasil obteve apenas mais um pódio em Miami, e só isto já mostra o quão importante foi a façanha. E haja sacrifício, de lutar com o tornozelo esquerdo enfaixado.
Com apenas 17 anos, as chances de, em manter o nível dos seus combates, estar nos Jogos de 2020 são boas. Se cravar uma vaga no Rio-2016, seria extraordinário.

Layana Colman derrota bielo-russa na decisão do bronze no Mundial sub-18
Divulgação/CBJ
Talita, nascida em Aquidauana, caminha a passos largos para a sua terceira Olimpíada. Para isto, “basta” manter o ritmo de competição. Neste ano, já foram cinco títulos em etapas mundiais, a última conquistada domingo em Berlim, depois de evitar quatro vezes o ponto que tiraria o título do Grand Slam. E a atual liderança do ranking internacional, ao lado da cearense Taiana. 

Talita comemora ponto na final do Grand Slam em Berlim , diante de dupla alemã
FIVB
 
Tudo muito bom, tudo muito bem. Mas, e põe mas nisso, seguem sendo situações excepcionais. E não a regra. O apoio ao esporte municipal e ao estadual como um todo permanecem pífios, com bolsas e repasses que demoram a sair ou ainda não saíram (a pouco mais de quatro meses ao fim de 2013).
Por isso, parabéns aos atlertas. E aos que a ajudam de verdade. E não aparecem só para parabenizar, ou dar tapinhas nas costas. E, mesmo assim, "na marra”.


 

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